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- Sensory changes and listeria monocytogenes behavior in sliced cured pork loins during extended storagePublication . Silva, Rita; Pereira, Jorge; Rouxinol, Margarida; Patarata, LuisCured pork loins are sausages with a production tradition in several regions worldwide. They are made from one of the noblest cuts of pork, and for this reason cured loins are one of the most expensive pork meat products. Establishing the correct shelf life allows products to be accepted by the consumer, and to avoid the costs associated with shorter shelf lives. The aim of this study is: (1) to establish proper shelf life by evaluating the willingness of participants to consume and the sensory modifications that occur during prolonged storage via Check All That Apply (CATA) questions; and (2) to study the behavior of Listeria monocytogenes through a microbial challenge test. Sliced cured pork loins can be stored at 6 ± 1 °C for 105 days while maintaining a consumer acceptance of more than 75%. The freshness loss was associated mainly with a decrease in aromatic notes (particularly the smoke and cured aroma), and with the appearance of spoiled characteristics, specifically a sour/vinegar aroma and acidic taste that were detected by a reduced proportion of participants. The freshness evaluation was positively influenced by the typical characteristics of cured products, such as color and a garlic and wine aroma. Sour/vinegar aroma and acidic taste were the attributes most associated with higher freshness penalization. During the period of the test, Listeria monocytogenes inoculated onto the cured loin slices did not grow.
- Alimentos com história: histórias de alimentosPublication . Cruz, Ana Lúcia; Quintas, Célia; Esteves, Eduardo; Fraqueza, Gil; Ratao, Isabel; Aníbal, Jaime; Melo, Jessie; Pereira, Jorge; Jesus, José; Galego, Ludovina; Patarata, L; Vieira, Margarida; A. Nunes, Patrícia; Pires-Cabral, Paula; Cruz, Rui; Matos, T. J. S.; Quintas, Célia; Esteves, Eduardo; Aníbal, Jaime; Cruz, RuiA Dieta Mediterrânica é um património histórico ativo que depende da utilização sustentável de recursos, guiando-se pelos ritmos da natureza e pelo respeito pela biodiversidade. O conceito de Dieta Mediterrânica não compreende apenas a alimentação, todavia os aspetos relacionados com os hábitos alimentares, os alimentos e a sua preparação são marcadores da identidade coletiva de um povo. Assim, este modelo cultural é indissociável das técnicas de processamento dos alimentos com vista à sua transformação, conservação e até ao seu armazenamento. É neste contexto que surge o livro Alimentos com História-histórias de alimentos que tem como como objetivo descrever alimentos produzidos tradicionalmente no Algarve e as técnicas de processamento ancestrais utilizadas, possuindo um carácter de divulgação. Cada capítulo inclui um resumo e uma introdução onde se apresenta de uma forma sumária o tema, enquadrado no conhecimento existente. Os capítulos abordam um alimento ou grupos de alimentos e compreendem um enquadramento histórico, o tipo de processamento e o seu diagrama de fabrico, e a caracterização sensorial/nutricional (ou outra). Alguns alimentos tradicionais da cultura alimentar algarvia, muitos deles “esquecidos” ou quase, como as azeitonas de mesa, os queijos de cabra, as sardinhas amarelas, o litão, a muxama, a estupeta, os produtos de salchicharia (linguiça, morcela de arroz), e algumas bebidas destiladas, estão associados à identidade regional e a sua degustação é uma oportunidade de saborear a história do processamento de alimentos e a tradição! Alguns são verdadeiros produtos gourmet! Não devem ser esquecidos! Não podem ser apagados das memórias! Trata-se de um legado cultural imaterial valioso, que evoluiu ao longo dos últimos 9000 anos, mas frágil que deve ser salvaguardado para chegar às gerações vindouras. Simultaneamente constitui uma oportunidade para o setor agroalimentar, restauração e hotelaria, uma vez que inclui processos e produtos diferenciados que caracterizam a história alimentar da região algarvia. Esperamos que este livro possa, não só enaltecer as práticas ancestrais, mas também despertar a curiosidade das novas gerações na sua preservação e disseminação, de forma que não se tornem apenas “histórias” da nossa História.