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- Identificação de variedades tradicionais de macieira associadas à designação “pêro de Monchique”Publication . Mateus, Rui; Duarte, Amílcar; Marreiros, AntónioA designação “pêro de Monchique” aparece por vezes como nome de variedade de macieira, mas nem sempre associada a frutos com as mesmas características. Importa assim esclarecer se aquilo que se designa por “pêro de Monchique” é uma variedade ou um conjunto de variedades, com determinadas características comuns. Este trabalho tem como principal objectivo contribuir para a caracterização de 26 entradas/acessos, da colecção de macieiras recolhidas no Algarve e referidas como possíveis “peros de Monchique”, que se encontram no Centro de Experimentação Agrária de Tavira (CEAT), da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAP Algarve), e clarificar quais dessas entradas correspondem a variedades que se possam integrar na designação “pêro de Monchique”. Foram organizadas duas acções de identificação em Monchique, onde foram expostos vários frutos de cada variedade. Numa pergunta sobre se esses frutos correspondiam a “peros de Monchique”, mais de 50% das respostas recaiu sobre seis das variedades com a designação “Malápio”. A variedade ‘Malápio Pé de Porco’ foi a mais identificada como “pêro de Monchique”. Variedades do Norte e Centro do país, como o ‘Bravo de Esmolfe’, o ‘Gigante Dóiro’ (corruptela de ‘Gigante do Douro’) e o ‘Espelho’ (sinonímia da variedade ‘Três ao Prato’), também foram identificadas como “peros de Monchique”. Relativamente à pergunta sobre o nome pelo qual conhecem a variedade, só houve três respostas em que o nome atribuído foi “pêro de Monchique”, referindo-se às variedades ‘Dona Emília’, ‘Malápio’ e ‘Saínho’. Pode considerar-se que variedades encontradas, até à data, apenas em Monchique, como é o caso do pêro ‘José Luís’, da ‘Dona Emília’ e da ‘Maria Gomes’, obtiveram confirmação do nome. As respostas obtidas sugerem que aquilo que se designa por “pêro de Monchique” poderá ser um conjunto de variedades, entre as quais, a maioria tem as características dos “Malápios”.
- A cultura da framboesa. Presença de néctar nas flores e sua extração pelas abelhas.Publication . Brito, Tomás de Almeida; Lhérété, Jean-Pierre; Pereira, Jorge; Duarte, AmílcarA cultura da framboesa tem vindo a ganhar uma importância crescente nos últimos 20 anos, sobretudo no Algarve e na Costa Vicentina. Em 2017 as estimativas apontam para 1108 hectares cultivados, representando 17 880 toneladas produzidas a nível nacional (INE,2017), das quais, a maior parte se destinou à exportação.
- Poda de Citrinos na Região Mediterrânica. Manual TécnicoPublication . Barrote, Isabel; Neto, Luís; Guerrero, Carlos; Marques, Natália; Duarte, AmilcarA poda é uma prática comum em citrinos, mas que é por vezes questionada, por se tratar de uma operação dispendiosa e por as árvores não podadas terem produções razoáveis. No entanto, a poda tem provado ser de particular importância na citricultura mediterrânica, orientada para a produção de frutos para consumo em fresco. Nesta citricultura a poda permite aumentar a qualidade do fruto, a qual é altamente valorizada, pelo que a poda se torna necessária e é compensada pelo preço de venda dos frutos. A poda permite formar e controlar a copa da árvore para obter uma melhor produtividade e qualidade dos frutos e, simultaneamente, melhorar o estado sanitário da árvore e facilitar a execução de operações, como a colheita e os tratamentos fitossanitários. Neste manual, resumimos e explicamos as técnicas de poda utilizadas na citricultura mediterrânica e referimos os principais objetivos de cada tipo de poda, tendo em consideração a morfologia e a fisiologia dos citrinos. Este livro é o resultado de vários anos de trabalho em ensaios de poda realizados no Algarve e foi escrito no âmbito do Grupo Operacional “PodaCitrus - Otimização da poda em citrinos”, financiado por fundos da União Europeia, através do programa PDR2020. É, assim, o produto de um vasto trabalho de equipa, que, além dos autores, incluiu muitos agrónomos, responsáveis técnicos pelos pomares onde foram realizados os ensaios. Foi também importante a participação de agrónomos exteriores ao projeto, com quem discutimos os resultados obtidos e as técnicas de poda de citrinos praticadas nos campos. Os autores agradecem, em primeiro lugar, às empresas Frusoal, Citriaroeira, Produção Citrícola Lda, e João Santana Unipessoal, parceiras do projeto, mas também às empresas Quinta da Barragoa e Valenciagro (grupo Martinavarro) as respetivas colaborações. Pessoalmente, agradecemos a Silvino Oliveira, Angélica Mendonça, Valter Reis, Manuel Reis, Marta Afonso, Rui Antão, Tiago Guerreiro, Vera Sustelo, Luís Mendonça e Alfonso Barrau, toda a sua colaboração. Agradecemos também a Gonçalo Azinheira pela elaboração das ilustrações deste livro e a Miguel Santos pela edição de duas fotografias. Agradecemos ainda a Hugo Marques e a Vera Sustelo pela disponibilização de algumas fotografias.
- Áreas de gestão fitossanitária para Ceratitis capitata e Trioza erytreae: nova abordagem para a citricultura portuguesaPublication . Paiva, Paulo; Neto, Luis; Duarte, AmilcarO controlo de pragas em áreas de gestão fitossanitária - AGF - (area wide pest management) é uma extensão da proteção integrada aplicada a uma praga alvo numa dada área geográfica, geralmente envolvendo várias explorações agrícolas e áreas vizinhas com plantas hospedeiras ou de refúgio do organismo alvo. Estas áreas incluem, para além das explorações comerciais, culturas abandonadas, hospedeiros alternativos e quintais que, sendo hospedeiros da praga, são fontes de novas infestações e justificam a sua incorporação nas áreas de gestão fitossanitária. A supressão da praga numa área de gestão fitossanitária reduz a reinfestação vinda de áreas não controladas, aumentando a eficácia das táticas de proteção integrada.
- Controlo do desenvolvimento e de acidentes fisiológicos do fruto, em tangerineirasPublication . Duarte, Amílcar; Guardiola, José Luís
- Tendências atuais da fruticultura portuguesaPublication . Duarte, AmilcarA fruticultura tem sido um dos setores mais dinâmicos da nossa economia nos últimos anos. As razões desta dinâmica são diversas. Por um lado, o consumo de frutas tem vindo a aumentar e a diversificar-se, sobretudo com a procura de frutos que até há poucos anos eram quase desconhecidos. Por outro lado, a crise em que o país foi mergulhado, devido ao sumidouro de dinheiros públicos em que os bancos se transformaram, levou a que muitos empresários procurassem na agricultura e, em grande parte, na fruticultura, uma alternativa de investimento relativamente seguro e lucrativo. Estes fatores, por si só, não seriam suficientes para que o setor crescesse e evoluísse da forma que o tem feito. Juntou-se a disponibilidade de terra que estava abandonada ou subaproveitada, o aumento da área regada, a existência de técnicos qualificados disponíveis para trabalhar nas empresas e a vontade de um certo “regresso às origens” ou a necessidade de afastamento do stress urbano que muita gente vem sentindo.
- Sincronia floral de quatro cultivares de abacateiro (Persea americana Mill.), no Algarve.Publication . Lopes, Rosário; Duarte, João; Duarte, AmílcarO abacateiro possui características únicas a nível da floração. Apesar das flores serem hermafroditas, apresentam mecanismos que não permitem a autopolinização. As flores abrem duas vezes, primeiro como femininas, depois fecham e, numa segunda abertura, são funcionalmente masculinas. Dependendo dos momentos em que isso ocorre, os abacateiros são classificados em dois grupos, grupo A e grupo B. As alterações de temperatura, humidade relativa e nebulosidade modificam o comportamento de ambos os grupos, nomeadamente, hora de início e duração de cada uma das fases da flor. Uma vez que a maior parte dos estudos sobre floração e polinização em abacateiro têm sido conduzidos em zonas com características edafoclimáticas diferentes das do Algarve, é necessário estudar estes processos, com vista a desenvolver conhecimento e técnicas culturais que permitam aumentar a produtividade dos pomares. Tendo em conta que a cultivar ‘Hass’ (grupo A) é a mais valorizada comercialmente, aparecendo como cultivar principal em quase todos os pomares portugueses, sendo as polinizadoras do grupo B, definiu-se como objetivo avaliar a pertinência da instalação de árvores polinizadoras e a compatibilidade entre estas e a cultivar ‘Hass’. Assim, foi avaliado o comportamento floral, através da observação ao longo do dia, durante vários dias, registando-se o número de flores abertas e respetivo estado fenológico. Os resultados obtidos mostram que a abertura das flores da cultivar ‘Hass’ na fase feminina se concentra principalmente entre as 11 e as 14 horas, podendo apresentar sobreposição com a fase masculina da mesma cultivar. Nas cultivares polinizadoras a abertura das flores na fase masculina é variável, sendo a cultivar ‘Bacon’ a que apresenta uma maior sobreposição com a ‘Hass’ ao longo do dia. As observações efetuadas são relacionadas com as condições meteorológicas registadas durante o mesmo período.
- Alguns aspetos da floração e vingamento do abacateiroPublication . Duarte, Amílcar; Lopes, Rosário; Furtado, José; Duarte, JoãoPara quem não conheça a planta, até pode parecer que o abacateiro não tem flores, porque estas são de reduzida dimensão (cerca de 1 cm de diâmetro, quando a flor está aberta) e pouco vistosas. A sua cor, entre o verde pálido e o amarelo, faz com que se possam confundir com os caules e as folhas. Porém, a floração do abacateiro é habitualmente abundante; uma árvore pode produzir mais de um milhão de flores. No caso das plantas cultivadas no Algarve, a quantidade de flores produzidas, geralmente, não constitui uma limitação para a obtenção de elevadas colheitas nesta espécie, mas o vingamento do fruto não é muito elevado e as produções são algo inferiores às obtidas em algumas outras zonas de produção. As flores do abacateiro estão agrupadas em inflorescências (panículas) situadas na zona terminal dos ramos. O conjunto das inflorescências de cada ramo pode ter várias centenas de flores, embora o número seja variável, dependendo da cultivar, das condições edafoclimáticas e da idade do ramo.
- Projecto PodaCitrus: respondendo aos problemas da citriculturaPublication . Duarte, Amílcar; Oliveira, SilvinoA citricultura portuguesa tem evoluído muito nos últimos anos, constituindo hoje um dos mais importantes sectores da nossa agricultura. As exigências de qualidade que o mercado nacional começou a ter obrigou os produtores e as empresas de comercialização a melhorarem o seu nível tecnológico, modernizando os pomares, investindo em novos equipamentos e contratando cada vez mais técnicos. Estes deixaram de actuar apenas como consultores e passaram a gerir a produção, o que lhes permitiu aliar o conhecimento teórico a uma forte experiência de campo. Temos hoje várias dezenas de técnicos, na sua maioria, formados na Universidade do Algarve, que estão a dar um contributo fundamental para a modernização e competitividade da citricultura portuguesa. Embora a área cultivada com citrinos não tenha sofrido grandes alterações nos últimos anos, a produção tem aumentado e ultrapassou em 2017 as 374 000 toneladas. Mesmo assim, persistem algumas insuficiências que é importante minimizar, criando condições para futuros aumentos da produtividade e da qualidade da produção. A alternância de produções continua a ocorrer em algumas cultivares de citrinos, especialmente nas mais serôdias. Os defeitos epidérmicos têm constituído em alguns anos um importante problema, levando a que uma parte dos frutos não tenha podido ser comercializada. Algumas cultivares apresentam manchas características nos frutos, sobretudo nos mais expostos à radiação. A resolução destes problemas ou a diminuição da sua incidência contribuiria para o aumento do rendimento dos agricultores e para uma maior competitividade da citricultura portuguesa nos mercados nacional e internacional.
- Situação e perspetivas da fruticultura do AlgarvePublication . Duarte, AmílcarO Algarve é uma região com uma longa tradição frutícola, mas as espécies cultivadas têm vindo a alterar-se ao longos dos anos. Na segunda metade do século passado, o pomar tradicional de sequeiro, composto por alfarrobeiras, amendoeiras, oliveiras e figueiras, começou a ser abandonado e a área de citrinos teve um enorme aumento.