Martins, Maria HelenaMarcos, Tânia Sofia dos Santos2022-01-282022-01-282021-09-21http://hdl.handle.net/10400.1/17526O presente estudo teve como objetivo analisar a resiliência e o autoconceito de competência em jovens institucionalizados, comparando-os com um grupo de jovens não institucionalizados. Pretendeu-se ainda averiguar a existência de estatuto de risco nos jovens não institucionalizados de forma a aferir a presença de resiliência neste grupo, tendo em consideração a vulnerabilidade e a presença de risco na adolescência. Participaram neste estudo descritivo-correlacional, 171 crianças e jovens (N = 171), com idades entre os 13 e os 18 anos (M = 16,15; DP = 1,13). Esta amostra é constituída por dois grupos amostrais, 89 jovens institucionalizados e 82 jovens não institucionalizados. Foram selecionados vários instrumentos, entre eles, um questionário sociodemográfico contruído pela investigadora, a Escala Healthy Kids Resilience Assessment Module (versão 6.0) adaptada por Martins (2005), a Escala de Autoconceito de Competência (EACC) adaptada à população portuguesa por Faria e Santos (1998) e a Lista de Verificação do Estatuto de Risco, adaptada por Abreu e Xavier (2006). Os resultados gerais indicam: (i) que relativamente à resiliência não existem diferenças significativas entre os dois grupos da amostra, contudo as crianças e jovens não institucionalizados apresentam valores ligeiramente superiores; (ii) quanto à variável autoconceito de competência é possível observar diferenças significativas entre os dois grupos, no grupo de crianças e jovens não institucionalizados os valores são mais elevados; (iii) existe uma correlação positiva, de magnitude forte, entre a resiliência e o autoconceito de competência nos participantes institucionalizados; (iv) não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre a lista de Estatuto de Risco, a resiliência e ao autoconceito de competência no grupo de participantes não institucionalizados; (v) é possível prever que 61% da variabilidade dos traços de resiliência através dos External Assets, a Sofisticação na Aprendizagem e a Cooperação Social, sendo que todas as variáveis contribuem de forma positiva para os traços de resiliência.The aim of this study is to analyze the resilience and self-concept of competence in institutionalized youth, comparing them with a non-institutionalized youth group. Also, it intended to ascertain the existence of status risk in non-institutionalized young, to assess the presence of resilience in this group, considering in adolescence the vulnerability and the presence of risk. 171 children and young people (N = 171), aged between 13 and 18 years old, had participated in this descriptive-correlational study (M = 16.15; SD = 1.13). The sample is divided in of two sample groups, 89 institutionalized youth and 82 non-institutionalized youth. In order to obtain results, several instruments were selected, among them, a sociodemographic questionnaire built by the researcher, the Healthy Kids Resilience Assessment Module Scale (version 6.0) adapted by Martins (2005), the Competence Self-Concept Scale (EACC) adapted to Portuguese population by Faria and Santos (1998) and the Risk Status Checklist, adapted by Abreu and Xavier (2006). The general results indicate: (i) In relation to resilience there are no significant differences between these two groups, however children and young people who are not institutionalized have slightly higher values; (ii) regarding the self-concept variable of competence, it is possible to observe significant differences between the two groups; in the group not institutionalized children and young, the values are higher; (iii) there is a positive correlation, of strong magnitude, between resilience and the self-concept of competence in institutionalized participants; (iv) no statistically significant associations were found between the list of Risk Statutes, resilience and the self-concept of competence in the group of non-institutionalized participants; (v) it is possible to predict that 61% of the variability of resilience traits through External Assets, Sophistication in Learning and Social Cooperation, with all variables contributing positively to the resilience traits.porResiliênciaAutoconceito de competênciaInstitucionalizaçãoAdolescênciaVulnerabilidadeRiscoCriançasJovensResiliência e autoconceito de competência em crianças e jovens institucionalizados e não institucionalizadosmaster thesis202787281