Guimarães, Carlos Gabriel2015-11-232015-11-2320051645-8052http://hdl.handle.net/10400.1/7120A descoberta de ouro nas Minas Gerais, no final do século XVII, promoveu uma intensa procura pelo trabalho escravo nas minas e lavouras do Brasil, o que provocou uma corrida dos negociantes portugueses em direção à África em busca de escravos. Essa disputa, que atraiu também ingleses e holandeses, fez com que a Coroa portuguesa autorizasse legalmente o comércio negreiro na região, contribuindo para um acirramento das rivalidades entre as praças mercantis de Lisboa, Salvador e Rio de Janeiro pelo exclusivo do comércio dos escravos da Costa a Sotavento da Mina, ou Costa da Mina. As concessões de “licenças reais” pela Coroa para o acesso à região consistiram, também, numa tentativa de controle por parte da mesma do referido comércio, tentando evitar o “tráfico ilegal”, ainda mais com a presença dos negociantes de outras nações. Com o comércio legal, a Coroa poderia, também, arrecadar mais com as taxações sobre o referido comércio1.porO fidalgo-mercador Francisco Pinheiro e o “negócio da carne humana”, 1707-1715journal article