Afonso, Carlos M.Serra, Manuel DionísioAlmeida, Carlos Miguel Ribeiro de2023-01-212023-06-302022-06-17http://hdl.handle.net/10400.1/18889Social media may be used to build virtual communities around brands, allowing consumers to learn more about them and interact with the material they provide. In this sense, it serves as a helpful communication medium for obtaining and disseminating information about wine as a social commodity, affecting wine consumers' purchasing decisions. The number of Algarve wine producers has increased in recent years, indicating the sector's progress. Wine is one of the most popular internet products, and social media sites like Facebook are ideal for promoting it. With that, the objective of this study is to analyze the evolution of the usage of Algarve wine producers on their Facebook pages between February 2019 and the end of January 2022, corresponding to a pre-Covid-19 period and the Covid-19 period. To do this, the model developed by by Huertas, Setó-Pàmies and Míguez-González (2015) was used, where the variables of “Contents”, “Interactivity”, “Visibility” are considered, with an additional variable for “Profitability”, referenced by Rodríguez-Fernández, Sánchez-Amboage and Martínez-Fernández (2017b). The analysis was made through a series of performance indicators collected using the online data collection tool Fanpage Karma. Results have shown a greater effort from some of these pages to produce content more often, specially at the beginning of the Covid-19 pandemic period, while some are still struggling to explore this medium, but overall there is room to be more active and productive in social media networks since these pages frequency of publication is low. The Ad-Values and Page Performance Indexes for most pages have a decreasing tendency throughout the analyzed periods, with few pages showing increasing results for these indicators. In need to adjust their communication strategies, the most active pages grew a lot in numbers of fans, reactions, and other interactions, producing quality content that engaged consumers. The less explored pages show smaller evolution, concluding that there is still potential in Facebook as a platform for the Algarve wine sector.O avanço tecnológico mais impactante das últimas décadas foi o surgimento da Internet, tornando possível que indivíduos partilhem e absorvam informação de forma muito rápida (Obermayer, Kővári, Leinonen, Bak & Valeri, 2021). Seguindo estes desenvolvimentos, as empresas sofreram alterações profundas à sua maneira de trabalhar, tendo que adaptar e criar novas formas de se relacionar e interagir com o seu público (Pekkala & van Zoonen, 2021), recorrendo por exemplo, a redes sociais. Redes sociais podem ser descritas como uma ferramenta estabelecida na internet (Kaso, Nurjihad, Ilham & Aswar, 2021) que permite que a criação de utilizadores, sejam indivíduos ou entidades (Reyneke, Pitt & Berthon, 2011). Empresas e marcas têm apostado progressivamente nelas enquanto canal de comunicação (Ashley & Tuten, 2015). Através destes meios sociais, as empresas devem delinear e criar estratégias de marketing que gerem interação, interesse, conversa e engagement dos seus consumidores. Engagement pode ser medido pela participação dos fãs das páginas nos meios sociais (como Facebook, Twitter, Instagram), algo que pode ser um ato passivo, através do consumo de conteúdos multimédia nestas mesmas redes sociais, ou ativamente, através de contribuições (como reações, comentários, partilhas) ou criação de conteúdos relacionados com as organizações em questão (Ashley & Tuten, 2015; Taylor & Kent, 2014; Schivinski, Christodoulides & Dabrowski, 2016). O conceito de engagement está cada vez mais valorizado e é atualmente trabalhado por empresas através de criação de conteúdos assim como participação do seu público nas redes sociais (Egaña, Pezoa-Fuentes & Roco, 2021). Com o constante crescimento das redes sociais, existem mais 4 mil milhões de utilizadores mundialmente (Global Social Media Stats, 2021). Segundo a Obercom (2021), o Facebook é a rede social mais popular em Portugal, sugerindo que 73,2% dos utilizadores da Internet em Portugal utilizam o Facebook. A existência de uma presença digital de organizações vitivinícolas, neste caso no Facebook, tem tido um impacto positivo nas mesmas (Sánchez Jiménez, 2020; Rodríguez-Fernández, Sánchez-Amboage, Toledo-Macas & Martínez-Fernández, 2016a), visto que podem ser uma fonte de informação muito útil para turistas enológicos (Dean & Forbes, 2016). O setor vitivinícola está historicamente ligado à cultura portuguesa, devido à sua importância económica e social, com origem em terras nacionais a cerca de 2000 a.C. (CVA, 2022). Devido às suas condições edafoclimáticas, Portugal é um dos produtores mundiais de vinho de excelência, produzindo vinho com características e qualidades singulares. A sul do país, a região do Algarve é caracterizada pela sua proximidade ao mar, as suas condições climáticas e a sua vegetação natural. Esta foi a primeira região do país a adotar costumes Mediterrânicos, com a inclusão da triologia cereais, vinho e azeitonas (Serra, António, Henriques & Afonso, 2021). O consumo de vinho está profundamente enraizado nos hábitos do Algarve visto que foi explorado inicialmente por povos mercantis que consumiam vinho como os Fenícios, Gregos ou Romanos (Serra et al., 2021). As quatro regiões com “Denominação de Origem Protegida” (DOP) são DOP Lagos, DOP Lagoa, DOP Portimão e DOP Tavira, todas localizadas ao longo da costa atlântica/mediterrânica (CVA, 2022). A Comissão Vitivinícola Regional Algarvia foi constituída por escritura pública em 1991, iniciando a sua atividade em 1994. A organização institucional do setor vitivinícola foi estabelecida com a publicação do Decreto-Lei nº 212/2004, onde a comissão sofreu uma alteração de nome, tornando-se “CVA – Comissão Vitivinícola do Algarve” (Mendes & Colaço do Rosário, 2018). Em 2018 existiam 34 produtores de vinhos registados na comissão, um número que cresceu progressivamente até aos 51 no fim de 2021. A dimensão da vinha algarvia representa 0,7% da totalidade da vinha portuguesa, com 1400 hectares (Instituto da Vinha e do Vinho, 2020), um número que tem decrescido nos últimos anos, demonstrando foco numa produção de qualidade e não de quantidade. Seguindo as estatísticas do Instituto da Vinho e da Vinha (2021), a produção de vinha no algarve atingiu cerca 1,4 milhões de litros em 2021, um crescimento de 10% comparativamente a 2010. O objetivo deste estudo é de analisar a utilização da rede social Facebook por parte dos produtores de vinho algarvios através das suas páginas, uma análise evolutiva entre 1 de fevereiro de 2019 e 31 de janeiro de 2022. O período definido para esta investigação corresponde a um período pré-covid-19 (o ano de 2019) e um momento cujo contexto é durante a pandemia de Covid-19 (de 2020 a 2022). Este é um estudo de natureza exploratória e segue uma abordagem comparativa para compreender a utilização das páginas da rede Social Facebook dos produtores de vinho algarvios. Para a realização deste estudo foi necessário desenvolver uma revisão de (CVA, 2022). Devido às suas condições edafoclimáticas, Portugal é um dos produtores mundiais de vinho de excelência, produzindo vinho com características e qualidades singulares. A sul do país, a região do Algarve é caracterizada pela sua proximidade ao mar, as suas condições climáticas e a sua vegetação natural. Esta foi a primeira região do país a adotar costumes Mediterrânicos, com a inclusão da triologia cereais, vinho e azeitonas (Serra, António, Henriques & Afonso, 2021).(…)engSocial mediaFacebookWine producersAlgarveCovid-19Fanpage karmaThe presence of Algarve wine producers on facebook between pre-covid-19 and covid-19 periodsmaster thesis203072529