Tavares, Mirian Estela NogueiraGodoroja, Cristina2016-04-122016-04-1220142014http://hdl.handle.net/10400.1/7975Dissertação de mestrado, Comunicação, Cultura e Artes, Faculdade de Ciências Humnanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2014O sofrimento é uma experiência universal. Todos os seres humanos sofrem, mas as diferenças culturais geram significados particulares e respostas específicas ao sofrimento. No entanto, é o corpo o locus exato da dor e do sofrimento. A maneira como é visto o corpo influencia a forma como a dor é sentida e expressada. Assistir, olhar para a dor dos outros tornou-se parte da existência humana, particularmente relevante após os eventos de 11 de Setembro de 2001. Ao longo dos séculos, a dor e o sofrimento foram sempre presentes, bem ancorados na área da arte. Muitos artistas aproximaram-se da sua doença pintando-a, esculpindo-a ou fotografandoa. Apesar de nesta dissertação estiver muito cuidadosa a não romantizar a arte como um instrumento de cura, no entanto, reconheço que pensando e representando a dor significa assumir as suas conotações positivas. A prática fotográfica é muitas vezes utilizada por artistas como uma forma de terapia pessoal. A tese critica a tendência de localizar a dor dentro de uma parte específica do corpo, reforçando a perspectiva de que esta é moldada pelo contexto individual e socio-cultural A fotografia aparece com o papel de resistir à medicalização da dor e do sofrimento. A pesquisa analisa como a fotografia é usada como meio de construção da identidade e instrumento de intervenção.engFotografiasCorpoDorDoençasGuerrasTerapiaAesthetics of pain in contemporary photography. The suffering body in the artworks of Kir Esadov and Yuri Kozyrevmaster thesis