Gonçalves, GabrielaJacinto, Inês Martins Medeiros Osório2021-05-142021-05-142020-12-14http://hdl.handle.net/10400.1/15480O workaholism, apesar de não ser um conceito claro na literatura existente, é descrito como uma adição ao trabalho com inúmeras consequências negativas ao bem-estar individual, interpessoal e organizacional. No entanto, o facto desta problemática ser estudada apenas em contexto organizacional, torna as conclusões que se retiram muito limitadas. Por essa razão, o presente estudo foi realizado de forma a explorar de que forma o workaholism e a cultura de balanço trabalho-vida interagem num contexto académico, mais especificamente ao nível do impacto nos alunos do ensino superior. Para efeito, foram usadas as versões validadas para a população Portuguesa da Workaholism Battery (WorkBat) (Spence & Robbins, 1992) e a Work-Life Balance Culture Scale (WLBCS) (Nitzsche, Jung, Kowalski, & Pfaff, 2014) por Santos, Sousa, Sousa, Figueiredo e Gonçalves (2018) e Gonçalves, Sousa e Santos (s/d). A amostra foi recolhida via presencial na Universidade do Algarve e via online na Universidade de Évora. Os resultados apontam para uma correlação na globalidade positiva e moderada entre as dimensões do workaholism. Além disso, quanto mais altos são os níveis de envolvimento no trabalho e orientação para o trabalho, pior é a cultura de balanço trabalho-vida e quanto mais altos são os níveis de prazer pelo trabalho o balanço trabalho-vida sobe. Ambas as escalas em estudo demonstraram correlacionar-se na generalidade dos casos de forma positiva, ou seja, quanto maior é a tendência dos indivíduos para experienciar workaholism, maior é a tendência para o conflito trabalho-vida, e quanto maiores são as exigências percebidas a nível institucional, maior é a tendência de vir a desenvolver um quadro de workaholism.Workaholism, although it is not a clear concept in the existing literature, it is described as an addition to work with negative consequences for individual, interpersonal and organizational well-being. However, the fact that this problem is only studied in a labor context reflects limited conclusions. For this reason, the present study was carried out in or der to explore how workaholism and work-life balance interact with external factors among college students. For this purpose, they were used as validated versions for the Portuguese population of the Workaholism Battery (WorkBat) (Spence & Robbins, 1992) and the Work-Life Balance Culture Scale (WLBCS) (Nitzsche, Jung, Kowalski, & Pfaff, 2014) by Santos, Sousa, Sousa, Figueiredo and Gonçalves (2018) and Gonçalves, Sousa and Santos (in preparation). The sample was collected in person at the University of Algarve and online at the University of Évora. The results point to a positive and moderate overall correlation between the dimensions of workaholism. In addition, the higher the levels of work involvement and work drive are, the management of the work-life balance culture worsens, and the higher the levels of work enjoyment are, work-life balance increases. Both scales demonstrated to correlate in most cases in a positive way, that is, the greater the tendency of individuals to experience work addiction, that is, the greater the tendency of individuals to experience workaholism, the greater the tendency towards work-life conflict, and the higher the demands perceived on institutional level, the greater the tendency to develop a framework of workaholism.porWorkaholismBalanço trabalho-vidaFatores externosEnsino superiorA dimensionalidade do workaholism nos alunos do ensino superior e a relação com a cultura universitária de balanço trabalho-vidamaster thesis202653439