Poloni, Rita Juliana Soares2015-12-212015-12-2120081645-8052http://hdl.handle.net/10400.1/7368Ao tentar compreender a relação existente entre a produção artefactual humana e o meio no qual determinada comunidade se insere ou a relação existente entre esta produção e a geração de conhecimento, significado, identidade ou poder para tais comunidades, o trabalho do arqueólogo está sempre em alguma medida ligado à analogia. Como tentar compreender o significado ou função de determinado artefacto sem haver alguma correlação entre este e outros já conhecidos? Ou, como tentar apreender a importância destes artefactos para as suas comunidades produtoras e/ou consumidoras, ou o contexto social e ideológico nos quais esses mesmos artefactos são produzidos, reproduzidos, valorizados e divulgados, sem haver nenhuma referência, por menos generalizável que seja, de contextos em alguma medida semelhantes? É neste ponto que a Etnoarqueologia toma importância num cenário científico que se abre às possibilidades de conhecer comunidades humanas que vivem – ou que já viveram – sob contextos sociais e ecológicos largamente diversos do modo de vida Ocidental, criando analogias que sirvam não só para o conhecimento arqueológico destes próprios povos como de outros a respeito dos quais, possam servir em alguma medida, de parâmetro comparativo.porA Etnoarqueologia brasileira no contexto da redemocratizaçãojournal article