Lopes, Álvaro TeixeiraCosta, Maria ClaraCunha, Joana Rodrigues2012-11-072012-11-072009613.8 CUN*Car Cavehttp://hdl.handle.net/10400.1/1801Dissertação de mest., Engenharia Biológica, Faculdade de Engenharia de Recursos Naturais, Univ. do Algarve, 2009O presente trabalho experimental teve como objectivo geral a caracterização qímica de amostras de Heroína apreendidas em Portugal durante o ano de 2007, tendo sido realizados para o efeito três estudos distintos. O primeiro estudo efectuado teve como finalidade a identificação de solventes residuais que podem estar presentes nas amostras de Heroína, devido ao seu processo de fabrico ou devido aos agentes de corte. Utilizaram-se métodos de Headspace e de microextracção em fase sólida (SPME) com análise por cromatografia de fase gasosa com detector de ionização de chama (DIC) e Espectrometria de massa, para detectar os possíveis solventes. Não se obtiveram resultados significativos. Outro objectivo do trabalho foi o estudo comparativo das amostras de Heroína apreendidas no ano de 2007, pretendendo-se mapear apreensões pelos perfis químicos das mesmas. Através de tratamento estatístico adequado concluiu-se que a maioria das amostras apresenta uma composição semelhante, onde estão presentes o Paracetamol, a Cafeína, a Acetilcodeína, a Monoacetilmorfina (MAM) e a Heroína. Em algumas das amostras está também presente o Piracetam, um adulterante presente por vezes em grandes quantidades. A região onde este composto foi maioritariamente identificado foi a norte de Lisboa. Os estudos comparativos entre amostras foram efectuados através do coeficiente de Pearson, e através da função Coseno. Os resultados obtidos demonstram que as amostras que têm correlações elevadas entre si provêm de todas as zonas do País, levando a sugerir redes de tráfico de Heroína comuns, ao longo de todo o território. Estudou-se também a degradação da Heroína através da exposição das amostras a várias condições de temperatura, expondo amostras ao calor, a 80ºC, à temperatura ambiente e ao frio, a -15ºC. Os resultados obtidos indicaram que as amostras não sofrem degradação quando expostas ao calor, mas quando expostas a temperaturas negativas se verifica um decréscimo na Heroína e um aumento da MAM.porHeroínaAnálise químicaCaracterização de perfis químicos de amostras de heroínamaster thesis