Inácio, FilomenaSilva, DinaMalveiro, Laura Soares2025-09-012025-09-012025-06-12http://hdl.handle.net/10400.1/27641O reconhecimento de emoções é uma capacidade humana essencial para a comunicação e bem-estar. Contudo, indivíduos com Doença de Alzheimer (DA) apresentam frequentemente um comprometimento nesta área, que afeta a sua capacidade de interação social e, consequentemente, a sua qualidade de vida. Este estudo teve como objetivo investigar o reconhecimento de emoções, através de estímulos faciais e musicais , em indivíduos com DA, procurando compreender o impacto da doença nas diferentes modalidades, comparando-o com indivíduos sem DA. A amostra foi composta por 23 participantes, sendo 11 com DA e 12 do grupo controle, além de um grupo de adultos mais jovens para referência. Foram utilizadas tarefas de reconhecimento emocional através de expressões faciais e estímulos musicais. Os resultados obtidos demonstraram que os défices no reconhecimento emocional estão presentes tanto no envelhecimento normal como na DA, sendo que neste último caso os défices estão mais acentuados, em ambas as modalidades. Tanto na música como nas faces, a emoção mais facilmente identificada foi a alegria. Contudo, na música, a emoção mais difícil de identificar para o grupo DA foi o medo e para o grupo controlo foi a tristeza. Por sua vez, nas expressões faciais, a emoção mais difícil de identificar foi o medo, para ambos os grupos. Em conclusão, este estudo demonstra as dificuldades no reconhecimento emocional em indivíduos com DA, sendo discutidas algumas estratégias compensatórias para a melhoria da comunicação e qualidade de vida de indivíduos com DA.Emotion recognition is an essential human ability for communication and wellbeing. However, individuals with Alzheimer's Disease (AD) often present impairment in this area, which affects their ability to interact socially and, consequently, their quality of life. This study aimed to investigate the recognition of emotions through facial and musical stimuli, in individuals with AD, to understand the impact of the disease on the different modalities, comparing it with individuals without AD. The sample consisted of 23 participants, 11 with AD and 12 from the control group, in addition to a group of young adults for reference. Emotional recognition tasks were conducted using both facial expressions and musical stimuli. The results obtained demonstrated that deficits in emotional recognition are present in both normal aging and AD, with the latter case showing more pronounced deficits in the two modalities. In both music and faces, the most easily identified emotion was joy, but in music the most difficult emotion to identify for the clinical group was fear and for the control group it was sadness. In turn, in facial expressions, the most difficult emotion to identify was fear, for both groups. In conclusion, this study demonstrates the difficulties in emotional recognition in individuals with AD, suggesting compensatory strategies to improve communication and quality of life of individuals with AD.porDoença de alzheimerReconhecimento de emoçõesMúsicaExpressões faciaismaster thesis203977181