Araujo, Renata Klautau Malcher deCorrêa, Lindsey de Oliveira2024-04-222024-04-222023-11-22http://hdl.handle.net/10400.1/20651Esta pesquisa tem suas raízes nos campos de estudo da memória e do patrimônio, mas busca expandir seu enfoque através da análise de eventos recentes. Após a morte de George Floyd em maio de 2020, emergiram antigas e novas discussões sobre a retirada ou derrubada de monumentos localizados no espaço público que homenageiam figuras históricas associadas a memórias dolorosas. Neste contexto, o estudo se propõe a examinar a presença dessas inquietações no meio acadêmico-científico e como se relacionam com os movimentos sociais. O espaço público é um campo de batalha simbólico, onde a memória é usada como uma ferramenta de poder. Monumentos e estátuas historicamente prestaram homenagem a figuras que moldaram a narrativa dominante, muitas vezes omitindo ou marginalizando histórias e experiências que não se encaixam nessa narrativa. Portanto, uma das questões centrais desta pesquisa é a proposta de decolonizar o espaço público. Isso implica questionar as narrativas hegemônicas que perpetuam a opressão e o colonialismo, abrindo espaço para vozes marginalizadas e reconhecendo as memórias silenciadas. Não se trata apenas de remover monumentos, mas de repensar como a memória é construída e representada coletivamente. É importante ressaltar que esta pesquisa não visa propor soluções definitivas, mas sim provocar reflexões e debates sobre a complexidade das questões envolvidas. O objetivo é contribuir para uma compreensão mais profunda de como a memória e o espaço público estão interligados e como podem ser (re)imaginados através de uma crítica da escrita da história.This research has its roots in the fields of memory and heritage studies, but seeks to expand its focus by analyzing recent events. Following the death of George Floyd in May 2020, old and new discussions have emerged about the removal or tearing down of monuments located in public space that pay homage to historical figures associated with painful memories. In this context, the study aims to examine the presence of these concerns in the academic-scientific environment and how they relate to social movements. This research has its roots in the fields of memory and heritage studies, but seeks to expand its focus by analyzing recent events. Following the death of George Floyd in May 2020, old and new discussions have emerged about the removal or tearing down of monuments located in public space that pay homage to historical figures associated with painful memories. In this context, the study aims to examine the presence of these concerns in the academic-scientific environment and how they relate to social movements. Public space is a symbolic battlefield, where memory is used as a tool of power. Monuments and statues have historically paid homage to figures who have shaped the dominant narrative, often omitting or marginalizing stories and experiences that don't fit that narrative. Therefore, one of the central issues of this research is the proposal to decolonize public space. This implies questioning the hegemonic narratives that perpetuate oppression and colonialism, opening up space for marginalized voices and acknowledging silenced memories. It's not just about removing monuments, but about rethinking how memory is constructed and represented collectively. It is important to emphasize that this research does not aim to propose definitive solutions, but rather to provoke reflection and debate on the complexity of the issues involved. The aim is to contribute to a deeper understanding of how memory and public space are interconnected and how they can be (re)imagined through a critique of the writing of history.porMemóriaMonumentoPatrimónioHistóriaDecolonialidademaster thesis203497376