Dias, Maria do LivramentoAnica, Aurízia2018-01-232018-01-232017-10-01Dias, Maria do Livramento & Anica, Aurízia (2017) Emigração Clandestina Durante o Estado Novo.O fluxo migratório ilegal do sotavento do Algarve para Marrocos. OMNIA. Revista Interdisciplinar de Ciências e Artes, 7. 95-1092183-40082183-8720AUT: AAN00425;http://hdl.handle.net/10400.1/10323Este artigo analisa a emigração clandestina com origem no sotavento do Algarve, durante o Estado Novo, para esclarecer as questões seguintes: que relação existia entre este fluxo migratório ilegal e outros sistemas emigratórios coetâneos? Quem eram os emigrantes ilegais que dinamizavam este sistema? Que circunstâncias e motivos justificavam a opção destes emigrantes? Foram analisados os dados obtidos num corpus documental constituído por 43 processos-crime instruídos nas comarcas de Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, por factos relacionados com a emigração ilegal, nos quais foram acusadas 178 pessoas. No Estado Novo foi crescente o controlo e repressão da emigração clandestina pela polícia de fronteiras, mas isso não impediu os emigrantes ilegais de procurarem trabalho e melhores condições de vida, dinamizando o sistema migratório luso-hispano-marroquino que persistiu a par do sistema transatlântico. Os constrangimentos colocados pelo novo Reino de Marrocos e a emergência do sistema migratório europeu contribuiriam para transmutar o «marroquino» em o «francês».porEmigração clandestinaSistema emigratórioEstado NovoSotavento do AlgarveEmigração clandestina durante o Estado Novo. O fluxo migratório ilegal do sotavento do Algarve para Marrocosjournal articlehttps://doi.org/10.23882/OM07-2017-10-07