Perfeito, A.Silva, Bruno Mendes da2024-01-032024-01-032022-09-282184-8661http://hdl.handle.net/10400.1/20250O objetivo deste artigo é defender que atualmente os cineastas também podem ser performers. Eles são capazes de criar e contar histórias em tempo real através da manipulação dos elementos visuais ao vivo —utilizando ferramentas analógicas e digitais (e.g. controladores MIDI, softwares informáticos). Na primeira parte traçamos um estado de arte desde os primórdios do cinema (1890 com os filmes mudos) até à atualidade com o género live cinema —no qual explicamos a evolução da manipulação de imagens in live, e questionamos se o cineasta poderia ou não ser considerado um performer. Na segunda parte, contamos a história do coletivo de artistas português Moda Vestra e sobre as suas performances de live cinema —onde a cineasta adotou o mesmo papel que os músicos (de performer). Explicamos também a metodologia utilizada para criar uma narrativa com início, meio e fim —e como essa narrativa é apresentada e manipulada em tempo real. Para concluir, nós propomos uma metodologia para performances audiovisuais, no qual as estruturas e os objetivos são semelhantes aos do cinema tradicional, mas os elementos audiovisuais são criados e misturados no momento do espetáculo —considerando o cineasta um performer.porCinema MudoPerformerLive CinemaGuionismoMúsicaOs cineastas como performers - desde o cinema mudo de 1890 até ao live cinema atualjournal article2023-12-23cv-prod-2431383https://doi.org/10.34623/ygwk-zy14