Condinho, Mónica Sofia LealSantos, Jorge Correia dos2018-04-102018-04-102017-12-152017http://hdl.handle.net/10400.1/10596Dissertação de mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2017A Doença Cardíaca Isquémica (DCI), manifestada nas suas várias formas é a principal causa de morte no mundo, com especial incidência nos países industrializados, apresentando-se como um dos principais problemas de saúde global da atualidade. A DCI é uma condição clínica em que se verifica um fornecimento inadequado de sangue e oxigénio a uma parte do tecido do miocárdio. A lesão endotelial adquire especial importância, ao assumir-se como a principal causa fisiopatológica da DCI, tendo por base um conjunto variado de mecanismos fisiopatológicos. A aterosclerose da aorta e dos seus ramos principais, destaca-se pela importância no processo de doença, e é desenvolvida em resultado de uma resposta ao dano crónico, repetitivo e multifatorial da parede arterial, com acentuada componente fibroproliferativa. A procura de uma melhor compreensão dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos nas diferentes fases de desenvolvimento da doença tem estimulado a comunidade científica a identificar e investigar novos alvos terapêuticos capazes de diminuir os graves índices epidemiológicos da DCI, dos quais fazem parte as novas moléculas inibidoras da biossíntese de colesterol e os anticorpos monoclonais. Este trabalho pretende incidir, especialmente sobre duas vertentes: (i) elucidar acerca dos mecanismos envolvidos na lesão endotelial, e (ii) intersetar essa informação com as terapêuticas farmacológicas presentemente disponíveis e outras em desenvolvimento. Considerando que os mecanismos inflamatórios desempenham uma função preponderante no processo fisiopatológico da instabilidade da placa aterosclerótica coronária e posteriores complicações trombóticas, esta revisão monográfica é complementada com um capítulo que pretende realçar a importância dos biomarcadores inflamatórios, nomeadamente, as suas aplicações no contexto da DCI. Paralelamente à associação identificada entre a proteína C reativa de alta sensibilidade e o risco de morbimortalidade cardiovascular entre doentes de elevado risco cardiovascular e/ou com DCI comprovada, encontram-se novos biomarcadores inflamatórios, como as citocinas e moléculas de adesão celular, entre outros.porDoença cardíaca isquémicaLesão endotelialAteroscleroseAlvos terapêuticosBiomarcadores inflamatóriosA lesão endotelial como alvo terapêutico na doença cardíaca isquémicamaster thesis201851393