Silva, Isabel Maria JúlioMartins, Carolina Ferreira2024-07-302024-07-302024-02-16http://hdl.handle.net/10400.1/25752A dor é um dos sintomas mais comuns entre os doentes oncológicos, fazendo com que a avaliação e o tratamento desta sejam fundamentais para melhorar a sua qualidade de vida e os resultados em saúde. Estima-se que cerca de 35% a 40% dos doentes sentem dor à data do diagnóstico de cancro ou na fase inicial da doença, mais de metade sentem dor em fase avançada e que a maioria sente dor na fase terminal. A dor oncológica pode estar associada à progressão da neoplasia, ao respetivo tratamento ou não ter relação com a doença. Em geral, a dor associada a este tipo de patologia afeta negativamente a qualidade de vida do doente, tanto a nível físico como psicológico, visto que a presença de dor representa evolução da doença e consequentemente o aproximar da morte. Deste modo, é importante que, antes do início do tratamento, seja realizada uma avaliação do doente e do tipo e intensidade da sua dor, permitindo perceber a interferência da mesma na sua qualidade de vida. As opções para o tratamento da dor oncológica, segundo a Organização Mundial da Saúde, variam desde o tratamento farmacológico com opioides fracos, fortes e analgésicos até às terapêuticas não farmacológicas. Neste âmbito, desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de caracterizar a dor oncológica e a respetiva intervenção farmacológica e não farmacológica. Verificou-se que, na sua maioria, os doentes que se encontram num estado avançado da doença oncológica, apresentam dor moderada a grave, sendo os fármacos opioides, o tratamento de base. No entanto, dada a complexidade dos pacientes com dor e destes fármacos, a escolha do opioide deve ser uma decisão ponderada e analisada de modo que se consiga atingir um equilíbrio entre a analgesia pretendida e os efeitos adversos indesejados.Pain is the most common symptoms among cancer patients, making its assessment and treatment essential to improve the quality of life and health outcomes of a cancer patient. It is estimated that around 35% to 40% of patients feel pain at the time of cancer diagnosis or in the initial phase of the disease, more than half feel pain in an advanced phase and the majority feel pain in the terminal phase. Cancer pain may be associated with the progression of the disease, be a consequence of the treatment or be unrelated with the disease. In general, the pain associated with this type of pathology affects the patient's quality of life both physically and psychologically, as the presence of pain represents the progression of the disease and consequently the approach of death. Therefore, it is important that before starting treatment, an assessment of the patient and the type and intensity of pain they feel is carried out, allowing to understand its interference in their quality of life. The options for treating cancer pain, according to the World H ealth O rganization , are pharmacological treatment with weak and strong opioids and another type of analgesics and non pharmacological therapies. In this context, this work was developed with the aim of characterizing cancer pain and the respective pharmacological and non pharmacological intervention. For the most part, patients who are in a more advanced stage of the oncological disease experience moderate to severe pain, with opioid medications being the mainstay of treatment. However, given the complexity of patients with pain and these drugs, the choice of opioid must be a considered and tested decision so that a balance can be achieved between the analgesia and unwanted adverse effects.porDorDor oncológicaCancroTratamento farmacológicoOpioidesTratamento não farmacológicoA dor oncológica. Intervenção farmacológica e não farmacológica. Ocorrência de efeitos adversos no uso de opioidesmaster thesis203551877