Norte, Nélia2014-11-032014-11-032005-08-26AUT: NNO00488;http://hdl.handle.net/10400.1/5583O interesse que a curva de Phillips alcançou foi excepcional para um estudo empírico com conteúdo teórico relativamente pequeno. Após a sua publicação em 1958, a relação entre o desemprego e as alterações no salário foi estudada e discutida pelas diferentes escolas que têm estado envolvidas no debate macroeconómico desde 1958 até aos nossos dias. A contribuição dos estudos de Phillips para a macroeconomia tem sido objecto da maior atenção ao longo dos últimos 50 anos. O presente trabalho analisa, em primeiro lugar, o artigo de Phillips de 1958. Em segundo lugar estudaremos a abordagem teórica do “trade-off” inflação-desemprego que foi proposta nos anos imediatamente a seguir à aparição da curva de Phillips, isto é, o artigo publicado por Lipsey em 1960, que desempenhou um papel importante no caso da referida curva. A interpretação de Lipsey liga a contribuição de Phillips com a síntese neoclássica keynesiana. Posteriormente assinalamos as desvantagens da contribuição teórica de Lipsey que foi severamente criticada pelos economistas neoclássicos no período subsequente. Por último teceremos algumas conclusões sobre a matéria em análise.porCurva de PhillipsTrade-offInflaçãoDesempregoTaxa de variação dos salários nominaisA curva de Philips: contribuições de Philips e Lipseybook part