Carvalho, Ana Alexandra Mendonça Seabra da Silva Andrade de2018-04-042018-04-042010-01“A sedução libertina como arte do equívoco em Crébillon e Laclos”, Carnets II, L’Équivoque, janvier 2010, pp. 59-79. ISSN 1646-76981646-7698AUT: AAC00855;http://hdl.handle.net/10400.1/10534De entre toda a literatura que encena a libertinagem, de Ovídio aos nossos dias, Claude Crébillon e Laclos terão sido daqueles que mais argutamente trataram a questão da linguagem equívoca de Eros. No universo fechado e policiado em que circulam as suas personagens, feira de vaidades tão requintada como cruel, o duplo sentido das palavras, não detectado a tempo ou mal interpretado, pode conduzir a uma mise à mort, mesmo quando apenas moral e social, da incauta vítima. Cerimonial estratégico, a sedução é aqui uma relação dual e agonística que visa a derrota/conquista do objecto do desejo, por vezes de forma violenta, empregando o sedutor todas as armas à sua disposição. Discurso essencialmente estratégico, a sedução utiliza um código linguístico e retórico que dissimula as reais intenções do libertino sob a máscara do discurso amoroso.porSedução libertinaEquívocoClaude CrébillonLaclosA sedução libertina como arte do equívoco em Crébillon e Laclosjournal article