Mesquita, José Carlos Vilhena2014-09-172014-09-171986-04-17AUT: JME00350;http://hdl.handle.net/10400.1/4975Trata-se da transcrição em PDF (melhorada com algumas ilustrações) do artigo publicado, em 17-04-1986, no suplemento de «Cultura» do conceituado vespertino «Diário de Notícias», que é ainda hoje o mais importante órgão da imprensa portuguesa.Emiliano da Costa, médico e poeta algarvio, nasceu em Tavira, mas foi na aldeia de Estoi que viveu a maior parte da sua vida, exercendo a medicina com proficiência e bondade. Foi um homem de fina sensibilidade, muito culto e dotado de um apurado espírito de observação. Desenhava lindamente, amava a música, apreciava a natureza, e no remanso campestre procurava o seu refúgio. Detestava os compadrios políticos e as manifestações beáticas de campanário, respeitava as tradições e divertia-se a reinar com a inocência do povo. Criou na gente do campo uma cumplicidade fraterna, que ainda hoje é lembrada. A sua residência possui um valiosíssimo espólio artístico que deveria transformar-se num pólo museológico que valorizasse a freguesia de Estoi e a cultura algarvia.porEmiliano da CostaPoesia algarviaEstoiFaroNo I centenário de Emiliano da Costa: converter em casa-museu a residência do poetaperiodical