Tomé, Sónia2022-10-102022-10-1020151645-8052http://hdl.handle.net/10400.1/18353O renovado interesse em possuir uma horta destinada ao auto-consumo, ou sugerir a alguém o cultivo de hortícolas em espaço próprio, reflecte, directamente, alguns dos problemas mais agudos das sociedades actuais, com tendência a agravarem-se num futuro próximo, como crises económicas, necessidades e desperdícios alimentares, segurança alimentar e saúde pública. Indirectamente, a poluição das águas e dos solos, alterações climáticas globais, etc. Neste contexto, em Portugal, na Europa e noutras partes do Mundo vão surgindo “Hortas Sociais”, “Hortas Comunitárias”, “Hortas Pedagógicas”… e muitas outras iniciativas alusivas à horta, tais como Mercadinhos, Feiras e Cabazes, Oficinas e Workshops, Rotas ou Passeios Pedestres. No entanto, antes deste renovado interesse pelas hortas à escala nacional e supranacional, estimulado pelas referidas problemáticas da sociedade actual, há muito que as gentes do Barrocal Algarvio, reconhecem e valorizam a sua importância, embora os motivos para a cultivar tenham variado ao longo dos tempos (Tomé, 2008). Foi a forte identificação das gentes à horta e ao modo de vida rural, que fizeram com que a sua prática fosse mantida até à actualidade, ainda que em menor escala.porÁgua, Hortas e Identidade no Barrocal Algarvio. Saberes ancestrais, problemáticas actuaisjournal article