Cordeiro, José Manuel2016-01-182016-01-1820111645-8052http://hdl.handle.net/10400.1/7449Foi isto a Nação Portuguesa da terceira série. Volvidos dez anos desde a primeira série, o Integralismo Lusitano da terceira série1 da “Nação Portuguesa – Revista de Cultura Nacionalista” 1924- 1926 parece assumir-se, logo de início, como uma força de crítica às "esquerdas" e às "direitas" e apregoa-se, tendo em consideração as posições desde sempre assumidas, como um movimento da extrema-esquerda. Extrema-esquerda! - eis uma novidade a carecer de futuro esclarecimento e que encerra alguma perplexidade para quem tenha tido o Integralismo Lusitano como uma mera corrente de e da direita nacionalista. Esta posição surge num texto de crítica à democracia, ao republicanismo, ao sufrágio universal, entre outros antis, e insere-se num contexto mais global sendo parte da secção da Crónica Política, da autoria de Augusto Costa. Não podemos deixar de ter este texto em consideração, não só pelo facto da direcção da revista saber muito bem o que publicar e o que assumir, como revela uma atitude dos "integralistas/nacionalistas" desta corrente do Integralismo Lusitano - dizemos desta corrente porque tinha-se já dado a primeira cisão entre "monarquistas" e entre estes e "integralistas", aliás, posição reassumida por Nuno de Montemor (Padre Joaquim Augusto Alvares de Almeida, 1881-1964) quando afirma que “um integralista, quando o é de verdade, tem o direito de olhar, superiormente, todos os que o não são, e por amor da causa que defende – nunca por vaidade – assiste-lhe a obrigação de se afirmar e de não transigir, ainda que seja com um monarca…”, in“Conversando com um Ministro” (pp. 199-207).porDa constante rectificação mental: III série da nação Portuguesa (1924-1926)journal article