Estêvão, João M. C.Esteves, CarlosTomás, BrunoOliveira, C.S.2021-07-082021-07-082021-06Estêvão, João M. C.; Carlos Esteves; Bruno Tomás; Carlos Sousa Oliveira. "Avaliação do impacto do sismo de 1969 nas escolas existentes no Algarve". CONREA'21 - O Congresso da Reabilitação, Aveiro, 89-96, 2021.http://hdl.handle.net/10400.1/16754O sismo de 28 de fevereiro de 1969 foi o último sismo a provocar destruição no património edificado na região do Algarve. Contudo, não foi possível registar o nível de aceleração a que os edifícios foram sujeitos nessa região. Neste contexto, é de especial importância usar os efeitos dos sismos que são conhecidos para balizar qual terá sido o nível de aceleração a que os edifícios foram sujeitos, que é um importante contributo para a definição da real perigosidade sísmica da região, e consequente risco sísmico do edificado. Existe o conhecimento de que foram afetadas algumas escolas do denominado “Plano dos Centenários”, o que é algo relevante, dado que todas as escolas de cada uma das tipologias deste tipo de edifícios de alvenaria foram construídas com o mesmo projeto. Contudo, aparentemente nenhuma destas escolas colapsou ou apresentou danos significativos nas paredes, que evidenciem uma importante resposta não linear, tendo somente apresentado alguns danos nos arcos, frontões e chaminés. Como este tipo de escola foi amplamente estudado no contexto do projeto PERSISTAH (Projetos de Escolas Resilientes aos SISmos no Território do Algarve e de Huelva), quer o seu comportamento linear, quer o não linear, e ainda existem muitas destas escolas por todo o Algarve, isso possibilita que seja determinada uma estimativa para o intervalo de acelerações a que foram sujeitas em 1969. Assim, foi realizada a análise linear detalhada de uma escola localizada num afloramento rochoso da Carrapateira, de modo a possibilitar a determinação de uma estimativa do limite inferior de aceleração de pico, assim como foi realizada a análise não linear da mesma escola, o que possibilitou a obtenção da estimativa do limite superior de aceleração de pico, que são apresentados neste trabalho.porSismo de 1969EscolasPlano dos CentenáriosAlvenariaAlgarvePERSISTAHAvaliação do impacto do sismo de 1969 nas escolas existentes no Algarvejournal article