Bernardes, João PedroCassandra, Gonçalves2018-04-092018-04-0920162183-7627AUT: JBE01289;http://hdl.handle.net/10400.1/10592Os achados arqueológicos de um número alargado de tanques para salga de peixe (cetárias) nos sítios romanos do Sudoeste Peninsular Ibérico demonstram uma forte ligação das populações costeiras ao mar. Esse vínculo encontra-se atestado pela frequência de motivos marinhos e atividades piscatórias na iconografia dos mosaicos e moedas das zonas litorais hispânicas cujos recursos foram intensamente explorados e possibilitaram a rentabilidade e o desenvolvimento económico dessas regiões. Na Lusitania romana as principais zonas de concentração de fábricas de processamento de peixe foram o Algarve e os estuários do Tejo e do Sado. Os dados disponíveis evidenciam a existência de um aproveitamento das matérias-primas diretamente relacionadas com a localização das fábricas conserveiras, que necessitariam de grandes quantidades de sal e peixe para as salgas e produção de molhos. É, pois, sobre a obtenção das matérias primas marinhas no Algarve romano, bem como os produtos com elas fabricados, que trata o presente texto.porHistória do salHistória da pescaAlgarve romanoAntiguidadeSal e pesca no Algarve romanojournal article