Pappamikail, Lia Branco2021-07-292021-07-292019-082184-1411http://hdl.handle.net/10400.1/16837A lesão medular define-se como uma lesão da medula espinal que resulta numa alteração, temporária ou permanente, das suas normais funções motora, sensitiva e/ou autonómica. Todos os anos surgem em Portugal aproximadamente 350 novos casos de traumatizados vértebro-medulares (TVM), sendo predominantemente afectados adultos jovens do sexo masculino, mais frequentemente em contexto de acidentes de viação e atropelamentos, mas também em quedas acidentais, desportos radicais, acidentes de mergulho, actos de violência, etc. A lesão vertebro-medular (LVM) traumática é potencialmente devastadora, com potencial de disfunção motora, sensitiva, respiratória, esfincteriana, neurovegetativa, com importante repercussão emocional e psíquica para os doentes e seus familiares. Sabe-se hoje que a lesão medular tem potencial de recuperação, e existe consenso na literatura internacional quanto ao determinismo das primeiras horas que se seguem à lesão no que diz respeito à recuperação, sendo escassas as melhorias registadas após o primeiro ano. É também consensual que a recuperação neurológica é influenciada pela gravidade da lesão, sendo a recuperação funcional mais dependente da idade do doente, nível de lesão medular e abordagem terapêutica na fase aguda.porMedicinaTraumaNeurocirurgiaOrtopediaLesão vertebro-medularAbordagem ao doente traumatizado vertebro-medularjournal article