Oliveira, A. Dias de2015-11-232015-11-2320021645-8052http://hdl.handle.net/10400.1/7116É sempre com o maior agrado que se vê irromper à luz do dia uma obra sobre a personalidade do pensador açoriano. Ainda mais quando esse produto foge do estilo apologético e se poderá guindar à altura dos escritos de Leonardo Coimbra, Joaquim de Carvalho, António Sérgio, Joel Serrão ou Eduardo Lourenço (que o produtor da obra cita como excepções à regra encomiástica que domina os escritos sobre o filósofo). Ainda que o autor, humildemente, diga que a presente obra apenas pretende “acrescentar alguma coisa ao conhecimento de uma figura (e duma época) tão importante na nossa história cultural”(p. 7). E poderíamos somar mais uma qualidade pois, ao contrário de outras obras, não se limita ao estudo do pensamento filosófico do autor1. A reflexão que, agora, efectuamos pretende ser sistémica sem contudo ser sistemática. Sistémica porque obedece ao sistema das questões que a obra nos foi suscitando ao longo da sua leitura e, pela razão enunciada, não abordará sistematicamente todas as temáticas deste escrito.porAntero de Quental. História, Socialismo, Política, Lisboa, Editorial Notícias, Dezembro de 2001journal article