Mesquita, José Carlos Vilhena2014-09-252014-09-251984AUT: JME00350;http://hdl.handle.net/10400.1/5125Quando apresentei esta comunicação ao 3º Congresso sobre o Algarve, em 21-01-1984, pretendi prestar uma homenagem ao Dr. Mário Lyster Franco que era o último sobrevivente do movimento futurista fundado por Fernando Pessoa. Lembro que foi ele, quem em 1917, quando tinha apenas 15 anos de idade, criou no semanário farense «O Heraldo» uma secção de poesia intitulada "Gente Nova - Futurismo".Faro foi a única cidade de província a dar cobertura e apoio ao movimento futurista liderado por Fernando Pessoa, Mário Sá-Carneiro e Almada Negreiros. É esse o principal aspecto focado nesta comunicação, para além de ser lembrado que Fernando Pessoa viveu em Tavira, em casa de sua tia cujo imóvel bem merecia a colocação de uma placa evocativa da passagem pelo Algarve de um dos maiores poetas da cultura portuguesa. Será igualmente analisado o papel do semanário «O Heraldo», dirigido pelo pintor Lyster Franco na cidade de Faro e recordada a colaboração do artista Carlos Porfírio, director da revista «Portugal Futurista», de Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Sá-Carneiro e de vários outros jovens algarvios. De salientar que o último sobrevivente do Movimento Futurista Português foi um algarvio, o Dr. Mário Lyster Franco, falecido em 1984.porFuturismoMovimento do OrfeuFernando PessoaAlmada NegreirosMário de Sá CarneiroImprensa algarviaO HeraldoLyster FrancoFaro e o Movimento do Orfeuconference object