Castro, Paulo Alexandre e2023-11-092023-11-092021-07-051647-3558http://hdl.handle.net/10400.1/20148Pretende-se com este artigo fazer uma análise às obras de arte de Romy Castro iniciadas em 2012 e intituladas «A Terra como acontecimento». Se no momento da criação da série, «Memórias da terra negra» se adivinhavam já alguns traços sobre o potencial uso das matérias pictóricas que viriam a gerar as futuras obras, é no final de 2019 que vemos consagrar, senão mesmo sacralizar essa relação primordial entre o homem e a terra, que é afinal o acontecimento, fenómeno que redescobre o visível e o indizível que se dá na Terra. Uma análise que reflecte critica e teoricamente, por um lado, sobre as matérias que a artista usa para a produção das obras de arte e por outro lado, sobre o pensamento da artista, enquanto criadora e ensaísta. Neste sentido, pode ser afirmado que se está na presença de uma geofilosofia que pensa a Terra e que dá a pensar uma outra prática estética que passa pelo olhar e pelo escutar as matérias.porTerraGeofilosofiaRomy CastroFenómenoSobre a Terra como acontecimento: Geofilosofia e estética na arte de Romy Castrojournal article2023-11-09cv-prod-258826610.37334/eras.v12i1.8