Janeiro, LuísDias, Maria Teresa Cassinello Lopes2016-04-222016-04-222016-02-192015http://hdl.handle.net/10400.1/8058Dissertação de Mestrado, Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2016As pessoas com Perturbação de Uso de Substâncias (PUS) apresentam perda de controlo com respeito ao uso de uma substância, sendo o craving o sintoma dessa perda de controlo. Outras características das pessoas com PUS que têm sido identificadas são as dificuldades de regulação emocional e a presença de sintomatologia e/ou comorbilidade. Com base na revisão da literatura foram colocadas duas hipóteses: (1) a relação entre craving e a sintomatologia é mediada pelas estratégias de regulação emocional; (2) a comorbilidade modera a relação entre o craving e a regulação emocional. No primeiro estudo, 72 indivíduos com PUS que se encontravam em tratamento responderam a escalas de auto-relato para avaliar o craving (PENN-ACE), as estratégias de regulação emocional (DERS, QRE, WBSI) e a sintomatologia (BSI). Os dados fornecidos foram submetidos a uma análise de mediação. No segundo estudo, foram selecionados 12 indivíduos da amostra do primeiro estudo em função da presença, ou não, de comorbilidade e sintomatologia. Os indivíduos foram entrevistados com a ERI (Emotion Regulation Interview) a fim de identificar as estratégias de regulação emocional utilizadas face ao craving. Os dados foram analisados recorrendo a metodologias qualitativas. Os resultados indicaram que: a desregulação emocional contribuiu para que a disforia suscitada pelo craving seja exacerbada e aumente a sintomatologia (Estudo I); a presença, ou não, de comorbilidade e sintomatologia se associavam ao tipo de estratégias de regulação emocional utilizadas face ao craving (Estudo II).porEstratégias regulação emocionalCravingSintomatologia de perturbação emocionalComorbilidadeA relação entre craving e sintomatologia em função da regulação emocional e da comorbilidademaster thesis202178358