Lameira, Francisco2016-01-192016-01-1920121645-8052AUT: FLA01908;http://hdl.handle.net/10400.1/7459Neste breve ensaio debruçamo-nos sobre dois aspectos pouco analisados no estudo do património retabular no mundo português. É possível abordar esse espólio, outrora de grande relevância religiosa e artística, tendo em conta dois conceitos operativos: as tipologias e os modelos compositivos. Por tipologias entendemos o agrupamento de retábulos de acordo com algumas características morfológicas, a seguir referenciadas: a sua estruturação ou composição arquitetónica, nomeadamente através da relação corpo(s)/tramo(s), apresentando o conjunto destas conjugações nove tipologias possíveis (um corpo – um tramo, um corpo – três tramos, um corpo – cinco tramos, dois corpos – um tramo, dois corpos – três tramos, dois corpos – cinco tramos, três corpos – um tramo, três corpos – três tramos e três corpos – cinco tramos); o seu prolongamento por áreas afins, em três tipologias diferentes: no primeiro caso a parede testeira da capela-mor é preenchida por três retábulos, apresentando o principal estreitas relações com os dois retábulos colaterais; na segunda situação os dois retábulos fronteiros ao arco triunfal estão unidos entre si através do revestimento parcial do frontispício e na terceira situação, através da criação de um contorno exterior que preenche estruturas próximas, a maior parte das vezes o intradorso e parte do frontispício de capelas pouco profundas e finalmente a sua restrição a determinados elementos compositivos, a saber, os baldaquinos e os tronos piramidais.porO retábulo no mundo português: tipologias e modelos compositivosjournal article