Silva, DinaBramão, InêsRodrigues, João Pedro Gonçalves2016-05-312022-04-1020142014http://hdl.handle.net/10400.1/8363Dissertação de Mestrado, Neurociências Cognitivas e Neuropsicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2014A maioria das pessoas estimam lembrar-se dos seus sonhos cerca de dois a três dias por semana, contudo para algumas pessoas a recordação dos sonhos acontece quase todos os dias, enquanto outras pessoas afirmam nunca se lembrar. Esta diferença de frequência de recordação sugere que poderão existir características individuais facilitadoras. O presente trabalho teve por objetivo analisar se o desempenho em provas de memória visual será um fator associado à frequência de recordação de sonhos. Esta análise foi realizada utilizando dois grupos de participantes com frequências de recordação de sonhos significativamente distintas. Os resultados demonstram que o grupo que raramente recorda os sonhos e o grupo que recorda os sonhos frequentemente têm desempenhos diferentes, sendo o desempenho superior para o grupo que se recorda com frequência, apesar dos resultados dos testes dos dois grupos corresponderem aos valores normativos. Este estudo vem reforçar algumas evidências presentes na literatura de que uma melhor capacidade de memória visual se associa a uma maior frequência de recordação dos sonhos, com a mais-valia de incluir um grupo com uma frequência de recordação rara que terá sido, até ao momento, menos estudado na literatura.porRecordação sonhosMemória visualMemória de trabalhoDespertares noturnosCaracterísticas pessoaisFrequência de recordação de sonhos e memória visualmaster thesis202211444