Carmo, Carina Infante do2015-03-132015-03-132009978-972-772-935-7AUT: CCA01243;http://hdl.handle.net/10400.1/5805O Algarve ocupa os capítulos finais do livro Os Pescadores (1923) de Raul Brandão, rematando um itinerário atlântico que começara no lugar saudoso da sua infância perdida, a Foz do Douro. A exuberância das gentes e lugares algarvios estimulam-lhe o cromatismo plástico e sinestésico, transfigurando a paisagem contemplada num quadro interior, habitado de lembranças e sensações pessoais. Entre a luz e o mar, a brancura das açoteias de Olhão enquadra a agitação da vida, das dores e da labuta dos pescadores e suas mulheres. Seguem-se o copejo ensanguentado do atum, em Tavira e no arraial da Ponta da Baleeira, e o caminho para Barlavento, rumo ao mágico promontório de S. Vicente.porLiteratura de viagensPaisagemRaul BrandãoCrónicaDieta mediterrânicaO Algarve em Os Pescadores de Raul Brandãobook part