Carmo, Carina Infante doBasílio, Kelly BenoudisSeixo, Maria Alzira2019-09-182019-09-182017http://hdl.handle.net/10400.1/12766O ensaísmo de referência sobre o Neo-Realismo tem insistido na heterogeneidade congénita do movimento, respeitando aliás o pensamento de Mário Dionísio. Quando protagonizou a reconstituição do campo intelectual e artístico português, desde meados dos anos 1930, aquela frente cultural antifascista incorporou entendimentos conflituantes do marxismo e do papel social da arte que culminaram na chamada Polémica Interna, particularmente aguda entre 1952 e 1954. E, todavia, foram a amizade e a camaradagem (nos sentidos estrito e amplo do termo) um elo agregador do Neo-Realismo em sucessivos projectos artísticos e editoriais, bem como o respaldo necessário para a criação e a resistência contra a repressão salazarista e o isolamento de intelectuais e artistas, numa sociedade com altos índices de analfabetismo e estruturas culturais fragilíssimas.porNeo-realismo portuguêsMovimento LiterárioironiaMário Dionísio, 'o homem que inventou' José Gomes Ferreirabook part2019-09-10cv-prod-727708