Sandra ValadasFragoso, António2021-02-222021-02-222018978-989-54277-4-1978-989-54277-5-8http://hdl.handle.net/10400.1/15140Diferentes fatores (sistemáticos ou não) impulsionam as mudanças sociais. As instituições e os sistemas organizativos são impelidos a acompanhar e a espelhar essas mudanças sob pena de anacronia, estagnação, inutilidade, ou seja, de desaparecimento. O ensino superior, enquanto sistema organizado à luz de perspetivas mais ou menos humboldtianas, visando responder ao que presentemente se assumiu designar por desafios societais, também se esforça por espelhar mudanças. Por um lado, adota-se uma ótica de maior escolarização, em função da preparação dos diplomados para atividades profissionais e do reconhecimento, por creditação, de competências e desempenhos prévios à frequência da formação universitária. Por outro lado, apesar desta instrumentalização, imposta pela exigência do critério pragmático e orçamental, decorrente da pergunta incessante: “para que serve um curso superior?”, mantém-se nos critérios de avaliação do desempenho de docentes, de instituições e de projetos, a orientação de procura de uma excelência que valoriza a investigação em detrimento do ensino. É nesta ambígua dicotomia identitária que vivemos hoje e a confusão, intencional ou não, entre a natureza e os fins dos dois subsistemas, universitário e politécnico, até a estimula.porEstudantes não-tradicionais no Ensino Superiorbook2021-02-18cv-prod-516616