Carmo, Carina Infante do2015-05-212015-05-2120109899641405AUT: CCA01243;http://hdl.handle.net/10400.1/6062Em tempos de Pós-Guerra e de crise do salazarismo, um número especial da revista Vértice dedicada à França, em Dezembro de 1946, dá-nos sinal do poder interventivo da frente cultural neo-realista, marcada pela adesão ao antifascismo e ao marxismo. Se a França é tomada como modelo pelo seu legado racionalista, revolucionário e de resistência ao nazismo, este número significa bem mais do que um gesto de francofilia: é uma afirmação no campo cultural (e, concomitantemente, no campo político) português e também uma demonstração do conflito ideológico que o neo-realismo sempre abrigou, desde os finais dos anos 30, sobre a criação artística e o papel do artista e do intelectual na sociedade.porNeo-realismoCampo culturalIntelectualFrancofiliaSociedadeA francofilia neo-realista da Vértice no Pós-Guerrabook part