Carvalho, João Carlos Firmino Andrade de2018-08-232018-08-232018-06Carvalho, João Carlos Firmino Andrade de, "Estranhas e admiráveis singularidades da natureza – alguns exemplos (séculos XVI-XVIII)", in Carvalho, João Carlos e Ana Alexandra Carvalho (Coord.), O monstruoso na literatura e outras artes, Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Lisboa, junho de 2018 – Edição em E-Book, pp. 39-52.978-989-8916-19-8AUT: JCC00856;http://hdl.handle.net/10400.1/10760Singularidades da natureza e seres monstruosos – não significando exatamente o mesmo – há-os em todas as épocas. Desde logo, a rica e heterogénea tipologia de seres notáveis e monstruosos referentes à Antiguidade e à era medieval assim o demonstra. A partir do século XVI, com o Humanismo renascentista e com os Descobrimentos, as configurações insólitas, prodigiosas e monstruosas, podendo ainda minoritariamente reproduzir, aqui e acolá, modelos antigos e medievais, dão cada vez mais lugar a representações do real captadas diretamente pelo olhar do observador ou indiretamente por alegada testemunha mais ou menos credível. No âmbito da literatura e cultura portuguesas, abordaremos algumas formas e significados de fenómenos monstruosos e singulares/admiráveis, em textos de dois autores do século XVI (Fernão Mendes Pinto e Amato Lusitano), num texto de um autor do século XVII (P. António Vieira) e, ainda, em dois breves exemplos de Relações anónimas do século XVIIII.porEstranhas e admiráveis singularidades da natureza: alguns exemplos (séculos XVI-XVIII)book part