Gato, Cristiana Isabel Machado2019-06-042019-06-042018-07-242018http://hdl.handle.net/10400.1/12599Atualmente e após mudanças sucessivas a todos os níveis, nomeadamente, naquilo que é o conceito de família, os seus padrões e as exigências que lhe são colocadas, tem-se tornado difícil equilibrar os papéis profissionais e familiares. A incompatibilidade destes papéis e as dificuldades sentidas ao tentar equilibrar estas esferas, pode levar ao conflito trabalho-família e família-trabalho e consequentemente a sentimentos de culpa. Estas consequências, associadas à centralidade trabalho-família, podem afetar negativamente os indivíduos, no que diz respeito ao seu bem-estar, à sua satisfação com a vida e à sua satisfação com a carreira. Através de uma amostra de 180 participantes, 107 mulheres e 73 homens, com idades compreendidas entre os 21 e 71 anos (M = 38.57; DP = 9.83), este estudo de carácter quantitativo, tem como objetivo analisar de que modo a centralidade da família/trabalho influencia o conflito e a culpa trabalho-família, e quais os efeitos destas variáveis no bem-estar, na satisfação com a vida e, consequentemente na satisfação com a carreira. Os resultados mostram que tanto a centralidade, como o conflito e a culpa, influenciam o bem-estar, a satisfação com a vida e com a carreira. Reforça-se assim a importância do desenvolvimento de práticas e políticas amigas da família por parte das organizações, que visem um aumento do bem-estar e da satisfação do seu capital humano.porCentralidade trabalho-famíliaConflito trabalho-famíliaConflito família-trabalhoSentimento de culpaBem-estarSatisfação com a vidaSatisfação com a carreiraInterface trabalho-família, bem-estar e satisfação com a carreiramaster thesis202244679