Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Este trabalho pretende contribuir para o estudo das funções discursivas do provérbio inserido em textos da imprensa portuguesa contemporânea. Assim, o provérbio funciona frequentemente como peça de um esquema argumentativo, quer como argumento a favor de uma tese, quer como justificação de uma conclusão. Noutros contextos, o provérbio funciona como comentário avaliativo por parte do jornalista. Detectou-se ainda uma função macro-discursiva ou de organização textual: em títulos e sub-títulos prevalece a função de resumo catafórico do texto subsequente; no final do artigo ou da crónica, o provérbio funciona dominantemente como remate conclusivo ou sumário anafórico do texto anterior.