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Vigilância e memória: IV série da nação Portuguesa (1927-1928)

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Em virtude do golpe de 28 de Maio de 1926 e da ditadura nacional que foi o seu efeito mais imediato, o Integralismo Lusitano, com a sua implícita adesão à situação, entrou num período de “acalmia” que se vai reflectir em toda esta série da Nação Portuguesa. Podemos inferir que esta quarta porção abarca, sendo que se trata de uma mera hipótese, visto que os três primeiros números não se encontram datados, o final de 1926 (Dezembro?) ou início de 1927 (Janeiro?)1 e se prolonga até Maio de 1928, data do derradeiro número. Nessa ordem de ideias, o “editorial” do número inaugural declara que o movimento do Integralismo Lusitano se encontra alheado de “todos os debates de política imediata”2 e afastado de todas as intrigas políticas, acrescenta o último3. No entanto, não declinam a tarefa de procurar analisar e “orientar no seu mais elevado sentido a política nacional”. Por outro lado, não podemos deixar de suspender o juízo por uns instantes, epochê é o termo técnico, para salientar o nome desta peça inaugural deste quarto andar do edifício: Vigília de Armas. Vigília significa estar acordado, não dormir no posto, estar vigilante, associando o vocábulo a material bélico deduz-se que se trata de uma vigilância activa. Pode-se concluir que a afirmação redundaria na ilação de que para o Integralismo Lusitano a ditadura nacional parecia ser um bem, desde que se estivesse precavido e atento, porém, se a situação degenerasse, as armas teriam uso de novo ou, então, hipótese também pertinente, as armas soariam em defesa do regime.

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Universidade do Algarve, FCHS

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