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Mountain tourism and sustainability: the dark story of Everest trash in Nepal

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Abstract(s)

Tourism is a key industry for improving the economy of a place since it provides opportunities for locals and others to work and benefit in a variety of ways. It aids in the transformation of the destination's lives. Locals and visitors will be able to trade ideas, cultures, and currencies, as well as socialize. However, tourism has also negative impacts. Particularly in the case of mountain tourism in Nepal, it poses problems in terms of noise, air, and soil pollution, as well as trash creation, all of which have an impact on biodiversity and the natural ecosystems. This dissertation pays attention to the waste generated in the Everest (Sagarmatha for the locals) hiking zone and the role that various interest groups play in their management. There is plenty of waste in the Everest area, which has been referred to as a junkyard mountain. Waste created in the region, whether purposefully or inadvertently, is a major source of worry. The requirement for self-awareness regarding safe trash disposal is generally lacking among the residents and tourists in the region. As a result, waste management at all levels by many stakeholders, including local people, visitors, government, NGOs, and the corporate sector, is required for the development of the Everest region. The study is based on a reflexive literature review, analysis of key data and news on the media, and interviews with key stakeholders. This research used qualitative techniques to investigate respondents' viewpoints and views. The interviews with residents, business owners, tourists, and public officers, underline that there are many reasons for the Mount Everest region having serious waste management problems. Considerable issues include, for instance, the increase in the number of tourists, lack of information, limited waste management infrastructure, and scarce collective engagement. Stakeholders do not seem to be contributing in a way that makes the site sustainable as a tourism destination, and this must be addressed. Although many locals believe they are making efforts to address the situation, there is not an efficient articulation with the other stakeholders.
O turismo é uma indústria chave para melhorar a economia de um lugar, uma vez que oferece oportunidades para os residentes e outros indivíduos trabalharem e beneficiarem de várias formas. Ajuda na transformação das suas vidas no destino turístico. Os residentes e visitantes poderão trocar ideias, culturas e recursos financeiros, assim como socializar. No entanto, o turismo tem também impactos negativos. Particularmente no caso do turismo de montanha no Nepal, coloca problemas em termos de ruído, poluição do ar e do solo, bem como de criação de lixo, todos eles com impacto na biodiversidade e nos ecossistemas naturais. Esta dissertação debate o problema dos resíduos gerados na zona de caminhadas do monte Evereste, Sagarmatha para os locais, bem como os papeis que os vários grupos de interesse desempenham na sua gestão. Há muitos resíduos na zona do Evereste, que tem sido referido como uma montanha de lixo. Os resíduos criados na região, quer propositada ou inadvertidamente, são uma grande fonte de preocupação. A exigência de auto-consciencialização relativamente à eliminação segura do lixo é geralmente inexistente entre os residentes e turistas da região. Como resultado, a gestão integrada do lixo por parte dos diferentes grupos de interesse, tais como os residentes, visitantes, governo, ONGs, e o sector empresarial, é necessária para o desenvolvimento da região. O estudo empírico baseia-se numa análise reflexiva da literatura, análise de dados secundários e notícias relacionadas em meios de comunicação social de referência, para além de entrevistas às principais partes interessadas. Esta investigação utilizou técnicas qualitativas para investigar os pontos de vista dos diferentes tipos de stakeholders do turismo de montanha no Evereste. As entrevistas com residentes, empresários, turistas, e funcionários públicos, sublinham que existem muitas razões para a região do Monte Evereste ter sérios problemas de gestão de resíduos. Questões a ter em conta incluem, por exemplo, o aumento do número de turistas, a falta de informação, a carência de infraestruturas de gestão de resíduos, e o escasso envolvimento coletivo. Os stakeholders não parecem estar a contribuir de uma forma proactiva e que torne o local sustentável como destino turístico Após este estudo, podemos assegurar que a região do Monte Evereste está a ter grandes problemas na gestão de resíduos. Os stakeholders não parecem estar a alinhados. Os residentes acreditam que estão a fazer o seu melhor para lidar com a crise, mas que não estão a receber assistência suficiente de outras partes envolvidas. Também o governo acredita que está a dar atenção, implementando medidas adequadas. Os empresários locais acreditam que não fazem parte do problema, mas não parecem estar envolvidos na conceção ou implementação de qualquer ação de mitigação. Os turistas, que são vistos como a fonte do problema, são ao mesmo tempo referidos pelos outros tipos de intervenientes entrevistados como os que estão mais conscientes do problema real do lixo e empenhados em tomar medidas para o resolver. Inspirados nas entrevistas e no restante trabalho empírico, algumas ações - organizadas em seis dimensões, aspetos físicos da gestão do lixo, campanhas de limpeza, campanhas de sensibilização, articulação institucional, regulamentação e financiamento - foram sugeridas para ajudar a mitigar o problema da eliminação do lixo no Evereste.

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Sustentabilidade Turismo de montanha Evereste Lixo Gestão de resíduos

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