Browsing by Author "Barros, Ana Alexandra de Oliveira e"
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- Sistemas de gestão de qualidade em farmácia comunitária: visão sobre a realidade e viabilidade no contexto das farmácias em PortugalPublication . Barros, Ana Alexandra de Oliveira e; Garcia, Ana Rosa Galego; Cavaco, Isabel Maria Palma AntunesO trabalho teve como objectivo avaliar a possibilidade de uma farmácia comunitária portuguesa obter a certificação de qualidade pela norma ISO 9001, de forma expedita, através do potencial cumprimento parcial desses requisitos, resultantes da implementação de regras e regulamentações, exigidas por entidades reguladoras e actual legislação, que definem os termos para o seu estabelecimento, abertura e funcionamento. Pretendeu-se, através de um inquérito distribuído a farmácias comunitárias (FCs), entender o grau de conhecimento destas sobre qualidade e certificação, que informações recebem das entidades que as regulam, e o nível de pretensão em obter a certificação do Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) (caso ainda não a possuam). Através de um estudo de caso numa farmácia no distrito de Faro, foi testada a hipótese da implementação de um SGQ e sua certificação, tendo por base o seu funcionamento de acordo com as boas práticas de farmácia (BPF) e demais aspectos legais, necessários à sua habilitação e funcionamento. Aspectos Conclusivos: as FCs procuram melhorar a qualidade na oferta de produtos e serviços, buscam informação sobre SGQs, tendo a eficiência financeira como foco; no caso das farmácias certificadas, o foco é a satisfação do cliente; a certificação do SGQ é independente do sector; a maioria das farmácias não demonstra interesse na certificação ISO 9001, e apesar de familiarizada com aspectos da qualidade (Kaizen, SGQ, ISO 9001, BPF), consideram insuficiente/inexistente a informação divulgada por entidades reguladoras do sector, que deve ser melhorada; os motivos mais comuns apontados para a implementação de SGQ são a satisfação do cliente, a melhoria contínua e a redução de custos; as auditorias internas, previstas nas BPF, não são realizadas por entidades reguladoras do sector; no estudo de caso verificou-se que, por aplicação das BPF, parte dos requisitos exigidos pela norma ISO 9001 são cumpridos, estando outros em fase de implementação, prevêem-se condições para certificação num prazo de 10 meses; a implementação do requisito “procedimentos documentados” implicou maiores custos (tempo e recursos humanos); as BPF podem ser um manual de SGQ específico para FCs, adaptado à ISO 9001.
