Browsing by Author "Nega, Mulata Haile"
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- Pharmacogenetic analysis of inter-ethnic variability in the uptake transporter SLCO1B1 gene in Colombian, Mozambican, and Portuguese populationsPublication . Nega, Mulata Haile; Berhe, Derbew F.; Ribeiro, VeraBackground Statin-induced myopathy is reported to be associated with the solute carrier organic anion transporter family member 1B1 gene single nucleotide polymorphism, c.521 T > C. There is no epidemiologic data on this gene polymorphism in several countries. Therefore, this study aimed at assessing the genotype and allele frequencies of the gene variant in three countries. Methods This study involved healthy individuals from Colombia, Mozambique, and Portugal. Genomic DNA was isolated from blood samples using the Qiamp DNA Extraction Kit (Qiagen). The isolated DNA was genotyped using novel Polymerase Chain Reaction—Restriction Fragment Length Polymorphism. Microstat and GraphPad QuickCal software were used for the Chi-square test and the evaluation of Hardy–Weinberg equilibrium respectively. Results A total of 181 individuals’ blood samples were analyzed. Overall, the TT (74.0%) genotype was the highest and the CC (7.8%) was the lowest. Country wise genotypic frequencies were Colombia 47(70.2%) TT, 12(17.9%) TC and 8(11.9%) CC; Mozambique 47(88.7%) TT, 5(9.4%) TC, and 1(1.9%) CC; and Portugal 40(65.6%) TT, 16(26.2%) TC, and 5(8.2%) CC. The reference (T) allele was highest among Mozambicans (93.4%) compared to Colombians (79.1%) and Portuguese (78.7%). Mozambicans showed statistically significant genotypic and allelic frequency differences compared to Colombians (p < 0.01) and Portuguese (p < 0.01). Conclusions Overall and country-wise, CC genotype was less frequent and it is relatively high for Colombians and Portuguese populations. This finding may imply statins risk–benefit variability associated with CC genotype among these populations that needs further understanding.
- Pharmacogenetic analysis of inter-ethnic variability in the uptake transporter SLCO1B1 gene in colombian, mozambican, and portuguese populationsPublication . Nega, Mulata Haile; Marques, Vera Linda RibeiroAs atividades de enzimas metabólicos e transportadores de fármacos determinam, em larga medida, a resposta ao fármaco e a sua eliminação. A etnia é uma variável demográfica importante que contribui para a variabilidade interindividual no metabolismo e transporte de fármacos. Como resultado de diferenças étnicas na prevalência de polimorfismos de nucleótido único (SNP), pode ocorrer maior risco de eventos adversos, falha do tratamento ou prevalência de patologias em algumas populações. Os transportadores de influxo são um dos principais factores que contribuem para o processo de eliminação de fármacos. Foi demonstrado que os genes que codificam esses transportadores de influxo são polimórficos. O OATP1B1 é um transportador de influxo conhecido por mediar a captação de vários compostos endógenos e xenobióticos. Várias variantes foram descritas no gene SLCO1B1 que codifica o OATP1B1. Entre estas, a variante mais estudada, c.521T> C, foi descrita como estando significativamente associada ao risco de miopatias induzidas pela terapêutica com estatinas. Apesar da clara relevância clínica desta variante polimórfica, um número reduzido de populações foram caracterizadas. Até o momento, não existem dados epidemiológicos para a variante SLCO1B1 c.521T> C nas populações colombiana, moçambicana e portuguesa. Este estudo teve, assim, como objetivo, avaliar as frequências genotípicas e alélicas da variante SLCO1B1 c.521T> C em voluntários saudáveis colombianos, moçambicanos e portugueses. O DNA genómico isolado de amostras de sangue obtidas, sob consentimento informado, de 67 indivíduos colombianos, 53 moçambicanos e 61 portugueses foi analisado para este polimorfismo através de um novo método de genotipagem por PCR-RFLP. Um total de 47 (70,15%), 12 (17,91%) e 8 (11,94%) dos 67 indivíduos colombianos, 47 (88,68%), 5 (9,43%), 1 (1,89%) dos 53 indivíduos moçambicanos e 40 (65,57%), 16 (26,23%), 5 (8,20%), dos 61 indivíduos portugueses eram portadores do genótipo T / T-homo, C / T-hetero e C / Chomozigota, respectivamente . Em termos de frequências alélicas, observou-se um total de 106 alelos T (79,1%) e 28 alelos C (20,9%) em indivíduos colombianos; 99 alelos T (93,4%) e 7 alelos C (6,6%) C em moçambicanos e 96 alelos T (78,7%) e 26 alelos C (21,3%) em indivíduos portugueses. As frequências observadas em moçambicanos mostram uma diferença estatisticamente significativa em relação às observadas em colombianos (p=0,0017) e portugueses (p=0,0022). Por outro lado, as frequências observadas na amostra da população colombiana não são significativamente diferentes (p=1.000) em relação às observadas em Portugal. Em conclusão, os nossos dados demonstraram que o genótipo homozigota T / T é altamente prevalente, o genótipo homozigota variante, C / C, apresenta a menor frequência em moçambicanos, sendo por outro lado relativamente frequente em populações colombianas e portuguesas. Como resultado, indivíduos (principalmente caucasianos) com o genótipo homozigótico variante c.521C/C podem ser altamente suscetíveis a efeitos adversos relacionados à estatina do que aqueles com o genótipo c.521TT (referência) para o SNP c.521T> C.
