Browsing by Author "Silva, Dayane Garcia da"
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- Apresentação e divulgação de demonstrações dos fluxos de caixa de acordo com a International Accounting Standard 7: diferenças no relato das empresas Brasileiras e Portuguesas admitidas à cotação em bolsaPublication . Silva, Dayane Garcia da; Silva, Maria Leonor Romão Carreiro Fernandes Ferreira daEste estudo compara as demonstrações dos fluxos de caixa consolidadas de empresas cotadas no PSI-20 e na B3 que adotaram a IAS 7 entre 2018 e 2020. Analisa-se os métodos direto e indireto, a classificação dos juros e dividendos, a composição do saldo de caixa, notas adicionais e possíveis impactos do COVID-19 em 2020. A metodologia adotada é a descritiva, com apoio de estatística univariada e bivariada. As empresas portuguesas apresentam os fluxos de caixa operacionais pelo método direto, com pequena migração para o indireto, enquanto todas as empresas brasileiras adotaram o método indireto. Os juros e dividendos pagos foram classificados em atividades de financiamento, e os recebidos, nas atividades de investimento em Portugal, enquanto no Brasil existe o encorajamento CPC 03, que recomenda os dividendos pagos serem classificados em atividades de financiamento e o restante em atividades operacionais, recomendação que nem todas as empresas acataram e através das correlações, não se rejeita que a obediência ao encorajamento esteja associada com o endividamento e o número de divulgações em notas adicionais. A conciliação entre o saldo de caixa da Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Balanço mostra que em Portugal a diferença se deve principalmente aos descobertos bancários. A análise de correlação não rejeita que a rendibilidade operacional e a quantidade de notas adicionais estejam associadas. As empresas portuguesas e brasileiras apresentaram efeitos do COVID-19 nos fluxos de caixa. A flexibilidade da IAS 7, ao permitir às empresas escolhas contabilísticas, contribui para uma menor comparabilidade das contas a nível internacional e causa impactos nos rácios e pode confundir os utilizadores da informação financeira. Assim, esta investigação apela aos reguladores que diminuam as opções na IAS 7, a fim de melhorar a comparabilidade contabilística a nível mundial.