Browsing by Author "Sousa, Pedro Miguel Canada de"
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- Modelling aging in vitro using stem cells-derived cellsPublication . Sousa, Pedro Miguel Canada de; Bragança, José; Nóbrega, ClévioO progresso científico e médico tem vindo a permitir ao ser humano viver para além da esperança média de vida. Com os novos conhecimentos, vão sendo desenvolvidos novos tratamentos e medicamentos que permitem à humanidade viver por mais anos – o aumento de estudos de doenças permitem curar ou retardar os efeitos destas mesmas doenças. No entanto, daí advêm consequências, mais precisamente doenças relacionadas com a idade. Ainda que os seres humanos vivam mais anos, esta longevidade está associada, na maior parte dos casos, a uma má qualidade de vida e de saúde. As diferenças no processo do envelhecimento e as suas implicações no corpo humano podem ser o resultado de fatores genéticos, epigenéticos e ambientais, que terão impacto a nível celular, tais como senescência celular, alterações epigenéticas, perda da proteostase, desregulamentação na deteção de nutrientes, disfunção mitocondrial, instabilidade genómica, instabilidade nos telómeros, exaustão das células estaminais e alteração na comunicação intercelular. Para futuramente estudar os mecanismos relacionados com a idade e para entender melhor os benefícios dos fatores anti-envelhecimento, foram estabelecidas, no ambiente do trabalho de Mestrado, Induced Pluripotent Stem (iPS) Cells, que são células com propriedades de células estaminais embrionárias. Assim as células iPS têm a capacidade de diferenciação em qualquer tecido/célula adulta e servir como modelo celular in vitro para estudar o envelhecimento celular. Neste projeto, propôs-se a reprogramação de células somáticas recolhidas de dadores com a Síndrome da Progeria Hutchison-Gilford (HGPS) para obter células iPS. O processo de reprogramação conduz as células somáticas a desdiferenciar até um estado de pluripotência, tal como as Células Estaminais Embrionárias humanas. Assim, podemos ter um modelo de Células iPS que tiveram origem em células de doentes com Progeria, para serem depois utilizadas para outras experiências, tal como a diferenciação em cardiomiócitos ou neurónios, por exemplo. Nesse processo poderá ser visível como esta patologia afeta estas células específicas com o tempo, podendo também ser uma forma de observar como um tratamento poderia atrasar o processo de senescência, característico desta patologia.