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- Normas de prescrição e utilização racional de antidepressivosPublication . Paulino, Bruna Filipa Oliveira Canaveira; Rocha, João Pedro FidalgoA depressão major é um dos transtornos mentais mais comuns, incapacitantes e dispendiosos. Desde a descoberta dos primeiros medicamentos eficazes para a depressão que têm sido desenvolvidos vários fármacos úteis para o tratamento da doença. O consumo de antidepressivos tem sofrido um aumento ao longo dos anos, sendo Portugal um dos países em que esse aumento foi mais acentuado. Os antidepressivos dividem-se em várias classes, tendo estas diferentes mecanismos de ação, efeitos adversos e interações medicamentosas. Existem várias guidelines para o tratamento da depressão que, apesar de serem baseadas em evidências, podem diferir em recomendações específicas devido à influência de alguns fatores. As guidelines da American Psychiatric Association e do National Institute for Clinical Excellence são das mais conhecidas e das mais amplamente aceites para o tratamento desta doença. Em Portugal, existe uma norma para o tratamento da depressão, emitida pela Direção-Geral da Saúde, por proposta conjunta do Departamento da Qualidade na Saúde e da Ordem dos Médicos. Assim, a presente dissertação apresenta, numa primeira parte, uma abordagem à depressão no que diz respeito à definição, prevalência, classificação, etiologia, e tratamento, numa segunda parte, os critérios de escolha para o tratamento da depressão, incluindo uma comparação entre as guidelines do National Institute for Clinical Excellence, a guideline da American Psychiatric Association e a norma portuguesa, e numa terceira parte, uma referência ao consumo de antidepressivos, nomeadamente, a sua evolução ao longo dos anos, incluindo também uma comparação entre Portugal e outros países.
- Estudo de plantas silvestres comestíveis da região mediterrânica como fontes de compostos bioativosPublication . Moreira, Elsa Cristina da Silva; Romano, Anabela; Gonçalves, SandraAtualmente as plantas silvestres comestíveis são muito procuradas com o intuito de introduzir novos sabores e texturas na alimentação, particularmente na gastronomia gourmet. Os benefícios para a saúde, decorrentes dos elevados níveis de compostos bioativos presentes nestas plantas, são um adicional motivo de interesse. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de extratos de dez espécies silvestres comestíveis (Beta maritima L., Calendula arvensis L., Calamintha nepeta (L.) Savi subsp. nepeta, Helichrysum italicum subsp. picardii (Boiss. & Reuter) Franco, Mentha spicata L., Origanum vulgare subsp. virens (Hoffmanns. & Link) Bonnier & Layens, Oxalis pes-caprae L., Plantago major L. subsp. major, Scolymus hispanicus L. e Urtica dioica L.) como fontes de antioxidantes e inibidores de enzimas relevantes para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2, doença de Alzheimer e de Parkinson. A capacidade antioxidante de extratos aquosos e metanólicos foi avaliada pelos métodos 2,2-difenil-1-picril-hidrazila (DPPH), trolox equivalents antioxidant capacity (TEAC) e ferric reducing antioxidant power (FRAP), e o teor em fenóis e flavonoides totais pelos métodos Folin-Ciocalteu e AlCl3, respetivamente. De um modo geral, os melhores resultados foram obtidos nos extratos metanólicos de O. vulgare e M. spicata sendo possível relacionar o teor em fenóis com a atividade antioxidante. Os extratos metanólicos foram também submetidos a outros testes, avaliação da capacidade de inibição dos enzimas α-amilase (α-APP), α-glucosidase (α-GL), acetilcolinesterase (AChE) e tirosinase e identificação dos compostos fenólicos por HPLC-DAD. H. italicum e M. spicata revelaram interesse terapêutico dado que mostraram elevada capacidade inibitória da AChE e α-GL, e capacidade inibitória moderada da α-APP. Já O. vulgare foi a espécie com maior potencial inibitório da tirosinase. Os ácidos clorogénico e rosmarínico, e rutina foram os compostos fenólicos mais comuns e abundantes nas espécies estudadas. Em suma, as plantas estudadas para além do seu valor nutricional revelaram-se fontes interessantes de composto bioativos.
- Estudo do papel desempenhado pela proteína anexina A2 na regulação de vias de transdução de sinal ativadas por RasPublication . Anastácio, Fábio Miguel Vicente; Madureira, Patricia; Cancela, LeonorAs Espécies Reativas de Oxigénio (ERO), têm a capacidade de oxidar o DNA o que leva à ocorrência de mutações génicas, estando o desenvolvimento do cancro intimamente relacionado com os genes que sofrem mutações. O oncogene Ras é um dos genes que se encontra frequentemente mutado no cancro e está associado à sobre produção de ERO pelas vias de transdução de sinal responsáveis pela ativação das NADPH oxidases. A sobre-expressão de Ras induz constitutivamente a expressão de Nox1 que irá produzir o anião superóxido (O2-) que será subsequentemente convertido em peróxido de hidrogénio (H2O2). A anexina A2 é uma proteína antioxidante que interage diretamente com o H2O2 convertendo-o em H2O e O2. Esta proteína está comummente sobre-expressa numa grande variedade de cancros. No entanto, o papel desempenhado pela anexina A2 em células cancerígenas que expressam o oncogene Ras não foi ainda estudado. Neste estudo foram analisadas por western blot vias de sinalização induzidas por Ras e proteínas do sistema antioxidante em duas linhas celulares distintas (MDA-MB 231 e HT1080) com knockdown para a anexina A2 e controlo ambas sem e com sobre-expressão de Ras oncogénico. De seguida foram realizados ensaios com ciclohexamida e actinomicina-D para avaliar se a sobre-expressão do oncogene Ras e o knockdown de anexina A2 teriam efeito sobre a estabilidade proteica e mRNA, respectivamente. Por fim as linhas celulares foram submetidas a ensaios de viabilidade (MTT) e à medição de ERO (DCF-DA). Os resultados demonstraram um aumento na expressão da via de sinalização PI3-K/Akt e da proteína do sistema antioxidante peroxirredoxina II em células knockdown para a anexina A2 e a sobre-expressar Ras comparativamente com as células controlo. A análise da estabilidade proteica demonstrou uma maior estabilização da proteína peroxirredoxina II e Ras em células com depleção de anexina A2. Os ensaios de viabilidade celular e medição de ERO demonstraram um maior número de células e uma maior produção de ERO em células a sobre-expressar Ras, respetivamente.
- Assessing the atmospheric oscillations effects on the biology of the bullet tuna (Auxis rochei) and its possible linkage with global warmingPublication . Nuñoz Expósito, Pedro; Erzini, KarimThis study aims to explore a possible effect of the atmospheric oscillations on the physical condition and the variability in landings of the bullet tuna (Auxis rochei), as well as to provide further information about the biology of this highly migratory species, which is under an increasing commercial pressure. In order to accomplish to accomplish these objectives a total of 2381 individuals of A. rochei were collected all over the Spanish Mediterranean coast. Each individual was measured, weight, sexed and aged. The fitness condition indexes (Kmean and LeCren) were posteriorly obtained individually after the representation of the length-weight relationships. Additionally, fisheries and atmospheric oscillations data were also obtained. A non-parametric Spearman test (α=0.01) was used to correlate the atmospheric oscillation indexes with both physical condition indexes and annual landings data. Finally, a Mann-Whitney test (α=0.05) was used to test significant differences between the physical condition of males and females for both the pre-spawning and post-spawning individuals. The results obtained reflect that the atmospheric oscillations, indexed by the North Atlantic Oscillation (NAO) and the Arctic Oscillation (AO), associated to a time lag (between six months and one year) between the prevalence of the atmospheric conditions and the biological responses in the individuals. Generally, positive phases of the NAO index (negative AO) enhance the migration towards the Mediterranean Sea (higher Kmean), and positive phases of AO (negative NAO) favor the exit towards the Atlantic Ocean (higher LeCren index). These results are explained by the modification of the predominant winds that could favor the migration, as well the nutrients availability after the spawning period. It was also observed that the condition factor in females is significantly larger than in males, which suggests a higher energetic investment in reproduction carried out by females. Finally, a change in growth for older post-spawning individuals was detected, that suggests a higher reproductive investment by older individuals. Nevertheless, despite these findings, further research in this field is needed, since several aspects of the biology of A. rochei remain unclear.
- Constitutive OGG1 variant together with BRCA mutations display accelerated telomere shorteningPublication . Ferreira, Sofia Maria Morgadinho; Osório, Ana; Maia, Ana TeresaOsorio, Milne et al. (2014) reported a SNP, rs2304277, in the OGG1 gene, with evidence of potential association with increased ovarian cancer risk in BRCA1 germline mutation carriers (p=4.8x10-3). The protein OGG1 is a main player in the DNA BER pathway, responsible for recognizing and excising oxidized guanines (8-oxoG). In the literature, oxidative stress has been well characterized to have a natural site-specific preference for guanines, in which telomeric DNA is enriched due to several TTAGGG repeats. 8-oxoG is highly mutagenic and affects DNA replication, and at the telomere level it can impair the recruitment and affinity of the shelterin complex proteins. This complex caps and protects telomeres from aberrant chromosomal rearrangements. Not only, when not properly corrected, 8-oxoG can give rise to ssDNA breaks. Therefore, telomeres are more susceptible to this kind of damage, and disruption of the normal telomere function and length can result in carcinogenesis, as a consequence of genomic instability. Hence, given the role of OGG1 and telomeres composition, we aimed to explore whether the increase of cancer risk in the carriers of rs2304277 (together with a germline mutation in the BRCA gene), might be due to an altered OGG1 function, which could accelerate the telomere shortening, resulting from a weaker response upon oxidative stress harms. For the functional characterization of the polymorphism, the experimental approach was based on the evaluation of the OGG1 mRNA expression levels by qPCR and measurement of telomeres length by High Throughput Q-FISH of the different OGG1 genotypes and BRCA1/2 mutation status from peripheral blood samples. Very preliminary results, suggest that the variant leads to a decrease in OGG1 mRNA levels which, and together with a mutation in BRCA gene might contribute to an accelerated telomere shortening. These results might explain, in part, the increase of an individual’s lifetime risk of developing cancer when harbouring both genetic conditions.