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  • Avaliação do impacto do sismo de 1969 nas escolas existentes no Algarve
    Publication . Estêvão, João M. C.; Esteves, Carlos; Tomás, Bruno; Oliveira, C.S.
    O sismo de 28 de fevereiro de 1969 foi o último sismo a provocar destruição no património edificado na região do Algarve. Contudo, não foi possível registar o nível de aceleração a que os edifícios foram sujeitos nessa região. Neste contexto, é de especial importância usar os efeitos dos sismos que são conhecidos para balizar qual terá sido o nível de aceleração a que os edifícios foram sujeitos, que é um importante contributo para a definição da real perigosidade sísmica da região, e consequente risco sísmico do edificado. Existe o conhecimento de que foram afetadas algumas escolas do denominado “Plano dos Centenários”, o que é algo relevante, dado que todas as escolas de cada uma das tipologias deste tipo de edifícios de alvenaria foram construídas com o mesmo projeto. Contudo, aparentemente nenhuma destas escolas colapsou ou apresentou danos significativos nas paredes, que evidenciem uma importante resposta não linear, tendo somente apresentado alguns danos nos arcos, frontões e chaminés. Como este tipo de escola foi amplamente estudado no contexto do projeto PERSISTAH (Projetos de Escolas Resilientes aos SISmos no Território do Algarve e de Huelva), quer o seu comportamento linear, quer o não linear, e ainda existem muitas destas escolas por todo o Algarve, isso possibilita que seja determinada uma estimativa para o intervalo de acelerações a que foram sujeitas em 1969. Assim, foi realizada a análise linear detalhada de uma escola localizada num afloramento rochoso da Carrapateira, de modo a possibilitar a determinação de uma estimativa do limite inferior de aceleração de pico, assim como foi realizada a análise não linear da mesma escola, o que possibilitou a obtenção da estimativa do limite superior de aceleração de pico, que são apresentados neste trabalho.