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Ribeiro de Almeida, Claudia

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  • Gestão integrada do conhecimento no sector turístico. Proposta de matriz de análise
    Publication . Almeida, Claudia; Ferreira, Ana Maria; Costa, Carlos
    O sector turístico apresenta-se como um sector de actividade baseado em serviços, assentes em empresas de pequenas e médias dimensões, para quem a informação e o conhecimento são ferramentas chave para definir estratégias e planos de negócio adequados e próximos da realidade. Este artigo visa trazer à discussão o conceito de gestão integrada do conhecimento e apresentar sucintamente uma matriz desenvolvida no âmbito de uma tese de doutoramento em turismo na Universidade de Aveiro. A matriz EGIC (Espiral da Gestão Integrada do Conhecimento) pretende evidenciar uma metodologia de trabalho flexível e facilmente adaptada a diferentes realidades turísticas e segmentos de mercado e que pode ser facilmente utilizada por empresas públicas, privadas e órgãos de gestão dos destinos. Os autores testaram a matriz ao aplica-la no estudo de um segmento de mercado em expansão, o Turismo residencial, demonstrando deste modo a sua utilidade e as mais valias dos resultados obtidos para o sector.
  • A problemática das segundas habitações em destinos maduros. O caso do Algarve
    Publication . Almeida, Claudia; Ferreira, Ana Maria; Costa, Carlos
    A teoria do ciclo de vida proposta por Butler (1980) foi ao longo dos últimos anos discutida e aplicada a diferentes realidades e áreas turísticas, permitindo comparações e análises mais detalhadas de determinados aspectos relacionados com as várias etapas. Uma das etapas que tem suscitado mais curiosidade é a de rejuvenescimento, tendo em conta que está associada a novas estratégias e ao relançamento de uma determinada área turística que se encontra numa fase de maturidade. Autores como Strapp (1988) apresentaram teorias que visam demonstrar que a análise de indicadores distintos dos utilizados para avaliar o ciclo de vida dos destinos proposto por Butler (1980), indiciam que a segunda habitação pode ter uma importância acrescida em etapas de pós estagnação e rejuvenescimento dos destinos. Strapp (1988) ao utilizar como indicador de análise a “estada média” verificou que o tempo médio de permanência de um turista numa determinada área diminui com o avançar dos anos, situação que, segundo o autor, pode ser ultrapassada com estratégias adequadas das entidades públicas e privadas. Neste artigo pretendemos em primeiro lugar apresentar os modelos teóricos que visam a avaliação do ciclo de vida dos destinos, nomeadamente os propostos por Butler (1980) e por Strapp (1988). Em segundo lugar avaliar qual a evolução do Algarve em termos dos meios de alojamento classificado por categoria e os de uso sazonal desde os anos 60, com dados estatísticos recolhidos no Instituto Nacional de Estatística. Por fim pretende-se avaliar a teoria de Strapp (1988) com dados estatísticos relativos à estada média de turistas entre 1997 e 2007, que nos foram cedidos pela AHETA. A comparação da estada média sugerida pela AHETA é comparada com aquela referida pelos passageiros proprietários de uma segunda habitação e pelos passageiros que demonstraram intenção de vir a adquirir uma habitação no Algarve, inquiridos no Aeroporto de Faro entre Junho e Outubro de 2007. Complementaremos estes mesmos dados com outros resultantes deste mesmo questionário, e que nos permitem verificar algumas das características inerentes a um indivíduo que possui uma segunda habitação no Algarve.
  • A importância da operação das companhias aéreas de baixo custo no desenvolvimento de segmentos de mercado turístico. O caso do turismo residencial no Algarve
    Publication . Almeida, Claudia; Ferreira, Ana Maria; Costa, Carlos
    O sector do transporte aéreo constitui um dos sectores de actividade mais importantes para o desenvolvimento do sector turístico, pelo facto de estar associado à deslocação de pessoas e bens um pouco por todo o mundo, permitindo a proliferação e crescimento de novos destinos turísticos, alguns dos quais limitados por questões de acesso. Este sector assistiu nos últimos anos a períodos menos positivos associados a instabilidades de ordem global que originaram um decréscimo da procura deste meio de transporte, nomeadamente os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, a pneumonia atípica e a guerra do Iraque. O início da operação das companhias aéreas de baixo custo trouxe um novo fôlego ao sector. Assentes num modelo de negócio que as distinguem das concorrentes regulares tradicionais e charter, estas companhias oferecem um serviço inovador, baseado no baixo custo e diversidade de rotas e frequências. O seu posicionamento originou alterações profundas nos modelos de negócio de destinos e aeroportos, nomeadamente os que acolhiam tradicionalmente voos de companhias charter. O Algarve e o Aeroporto de Faro são exemplo desta alteração. Em 1996 este aeroporto registava um tráfego essencialmente charter (86,3%), no entanto quando analisados os resultados relativos a 2007 verifica-se que os voos charter representam apenas 27,9% do total dos passageiros processados, enquanto as companhias aéreas de baixo custo cerca de 61,2%. Associado à operação destas companhias aéreas encontramos o desenvolvimento de segmentos de mercado turístico, como por exemplo o turismo residencial, que preza factores como as acessibilidades ao destino escolhido, rapidez e preço da viagem, para além das características associadas ao destino em si (Clima, gastronomia, segurança, simpatia das pessoas). O presente artigo visa trazer a debate dados que visam uma reflexão sobre a importância da operação das companhias aéreas de baixo custo no desenvolvimento de segmentos de mercado turístico, assim como a importância da delineação de estratégias coordenadas entre aeroportos, companhias aéreas e destinos. Os resultados apresentados estão integrados num estudo mais alargado de doutoramento em turismo.