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A primeira parte deste artigo trata dos ecos do passado europeu, desde a Grécia antiga até ao presente, que existem na literatura oral eslovena. Podemos encontrar motivos derivados da mitologia grega; motivos que aparecem mencionados por Paulo Diácono na sua História dos Longobardos; contos, datáveis da época da cristianização, sobre os santos Cirilo e Método, frades dos arredores de Salónica; baladas populares cujos motivos podem remontar até à Espanha e Irlanda, em resultado das peregrinações medievais. A literatura oral eslovena inclui recordações de Napoleão e dos seus soldados, de incursões turcas, e óptimas lembranças do rei húngaro Matias Corvino, popularmente conhecido por Krajl (rei) Matjaž. São igualmente evocadas as três nações vizinhas: Itália, Alemanha e Croácia.
A segunda parte do artigo tenta dar uma ideia dos contactos de alguns intelectuais de várias nações europeias que vieram à Eslovénia, a partir da segunda metade do séc. XVIII, entrando em contacto com os nossos investigadores e influenciando o seu trabalho etnológico e folclorístico. Foi graças a esta interacção que a ciência conhecida hoje como “folclorística literária” se foi desenvolvendo gradualmente na Eslovénia. Neste âmbito, surgem nomes da Alemanha, Austro-Hungria, Polónia, Sérvia, França, Intália, Rússia, etc.