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A alimentação no Garb al-Andalus: resultados preliminares das escavações no Castelo do Alferce, Monchique

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No decorrer dos trabalhos desenvolvidos nos anos de 2020 e 2021 no Cerro do Castelo de Alferce, Monchique, identificou-se um conjunto de materiais faunísticos correspondente à ocupação do local entre os séculos IX e XI d.C. Apresentam-se aqui os resultados do seu estudo, por ora preliminares, pois o sítio continua a ser intervencionado, sendo expectável o aparecimento de mais fauna no futuro. A fauna identificada, apesar de pouco numerosa (n=383), é variada, existindo restos de mamíferos, aves, moluscos e peixes. Esta variabilidade revela o aproveitamento de recursos espalhados por uma vasta área territorial, nomeadamente nas zonas costeiras, como atestado pela presença de animais marinho-estuarinos. Em relação aos restos faunísticos de origem marinha ou estuarina, a presença de amêijoa-boa (Ruditapes decussatus) e ostra redonda (Ostrea cf. edulis) demonstram sistemas de comunicação e/ou redes comerciais com o litoral, visto que nas imediações do sítio as condições ambientais não apresentam as condições necessárias para a existência natural destas espécies. Nos mamíferos abundam os domésticos, principalmente os caprinos (>55% dos restos determinados), sendo predominante a cabra (Capra hircus) em relação à ovelha (Ovis aries). Esta situação está provavelmente relacionada com a maior abundância daquelas em contextos montanhosos como os da serra de Monchique.

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Zooarqueologia Islâmico Povoado fortificado Ecossistema de montanha

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Universidade do Algarve

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