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Da vida do professor de filosofia do direito não foi em grande abundância o que conseguimos apurar, esta “ofuscação” poder-se-ia dever ao facto de concentrar nos estudos todo o seu entusiasmo, segundo nos é testemunhado por Manuel Emídio Garcia2, e, por esse motivo, se ter afastado, conscientemente, de todo o contacto da vida pública, o que, diga-se de passagem, não facilita a pesquisa de dados sobre a sua existência.
É dado seguro que nasceu na freguesia de S. Cristóvão, que corresponde hodiernamente à freguesia de Almedina, em Coimbra aos 27 dias do mês de Junho de 1822, pensamos que na Rua das Fangas, pois nos anos de estudante o seu domicílio foi sempre nessa rua, nos números 10 (1837), 11 (1838) e 35 (1840 a 1843) e enquanto lente era aí, também, o seu aposento, neste caso nos números 28 (1855), 23 (1861) e 18 (1865). Em 1873 foi dessa artéria, ainda, que partiu o préstito fúnebre.
Era filho do lente de leis Joaquim José Rodrigues de Brito e de Josefa Benedita Freire Ventura de Brito e sobrinho do Desembargador João Rodrigues de Brito, este último deputado nas Cortes vintistas.