Browsing by Author "Alexandre e Castro, Paulo"
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- A ontopotencialidade da linguagem em HeideggerPublication . Alexandre e Castro, PauloPretendemos com este ensaio fazer uma abordagem à filosofia fenomenológica da linguagem de Heidegger; abordagem que procura realizar, senão mesmo justificar, isso mesmo que subjaz a uma linguagem que é doação, que é fazer vir à presença aquilo que é nomeado. Mas a linguagem tem um sentido mais lato que não apenas fala ou falado. Linguagem como "dizer". Um "dizer" que se escuta para lá do simples dito, para lá de qualquer modo de ser de Dasein (autêntico ou inautêntico), para lá do quotidianamente falado.
- O retorno do trágico em assim falava ZarathustraPublication . Alexandre e Castro, PauloO presente artigo pretende abordar o conceito de trágico, entendido como elemento principal ou elemento orquestrador do projecto nietzschiano em busca de uma determinação para uma nova forma de existência estética. Objectivo do autor é, pois, em primeiro lugar; explicitar o sentido da nova existência estética tal como Nietzsche, pela mão de Zaratustra, imputa à figura do Übermensch, o qual estabelece um projecto de justificação estética; em segundo lugar; trata-se de mostrar que o conceito de 'trágico' está estreitamente relacionado com o conceito metafísico de 'eterno retomo' de tal modo que isso pretende, por um lado, ultrapassar a dimensão determinada da vida humana em algo maior ou melhor; e, por outro, visa a completa realização da vida humana que pode ser repetida, salientando que este movimento de repetição afirma o retorno dionisíaco do trágico. Objectivo do autor do artigo é, assim, provar que o projecto nie/Zschiano anuncia o Übermensch como uma nova forma de existência estética, ao mesmo tempo que recupera os conceitos de 'trágico' e 'dionisíaco', conceitos estes que animam a obra Di e Geburt der Tragodie. Consequentememe, trata-se de ver até que ponto o Übermensch está afirmado como objectivo necessário e primário neste projecto, o qual permanece, contudo, uma herança enigmática em que nos deixa a filosofia de Nietzsche.
