Browsing by Author "Almeida, Maria Patrícia Pereira"
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- Os anticorpos monoclonais no tratamento do cancro do cólon e reto metastáticoPublication . Almeida, Maria Patrícia Pereira; Condinho, Mónica Sofia LealO cancro do cólon e reto (CCR), é uma das patologias oncológicas comuns, sendo que em Portugal é o cancro mais letal. Por ser uma patologia inicialmente assintomática, a incidência de casos metastáticos é muito elevada. O aparecimento desta doença, é mais comum em faixas etárias mais avançadas, mas a sua incidência em faixas etárias mais jovens tem vindo a aumentar a um ritmo alarmante. O objetivo primário do tratamento do CCR é a erradicação do tumor primário e das metástases, nos casos em que estas estejam presentes. Desde há muitos anos que o tratamento do CCR é feito com recurso a agentes antineoplásicos como o 5-Fluorouracilo, Irinotecano e Oxaliplatina. Estes fármacos, embora ainda sejam amplamente utilizados, não permitem alcançar resultados satisfatórios, em termos da sobrevivência global dos doentes e da progressão livre de doença, especialmente em casos metastáticos. Para além disso, os fármacos antineoplásicos têm baixa especificidade para o alvo terapêutico e por isso estão associados a muitos efeitos adversos, que afetam a funcionalidade e autoestima do doente. Assim, surgiu a necessidade de desenvolver terapêuticas mais dirigidas e com menor toxicidade. Neste âmbito, foram desenvolvidos os anticorpos monoclonais. O objetivo desta dissertação passa por fazer uma revisão bibliográfica acerca dos anticorpos monoclonais utilizados no tratamento do CCR em estadio avançado e metastático. Pretende-se analisar a vantagem que estes medicamentos biológicos possuem em relação à quimioterapia “clássica” e em que medida contribuem para erradicar os tumores e gerar melhores resultados terapêuticos. Destas terapêuticas destacam-se os anticorpos monoclonais que têm como alvo terapêutico o fator de crescimento do endotélio vascular (VEGFR), o recetor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) e os checkpoints imunológicos. São analisadas também, de forma breve, novas abordagens para o diagnóstico e tratamento do CCR as quais incluem o uso de RNAs, nanopartículas e inteligência artificial. Não menos importante, é destacado o papel do farmacêutico ao nível do acompanhamento da pessoa com cancro colorretal.
